PUBLICADO EM 16 de maio de 2022
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SPUrbanuss cancela reunião tratativa da Campanha Salarial

Em ofício enviado na manhã de sexta-feira (13), o presidente do SPUrbanuss, Francisco Cristovamc cancelou a segunda reunião de negociação salarial, agendada para segunda-feira (16), alegando que os patrões não conseguiram concluir o estudo da Pauta de Reivindicações, protocolização pelo Sindmotoristas no dia 26 de abril.

Diante disso, os membros da Comissão de Negociação dos trabalhadores afirmaram que os empresários querem alegar que possíveis desentendimentos com a Administração Muncipal acerca da defasagem de repasse do subsídio na prestação dos serviços prestados à população para condicionar o atendimento ao pleito da categoria.

O presidente Valdevan Noventa decidiu convocar os militantes, diretores, delegados sindicais e os integrantes da Comissão de Negociação, para uma plenária na segunda-feira, onde deverá avaliar os encaminhamentos e propor um plano de ações para destravar o impasse e obrigar os patrões voltar às negociações que definirá o percentual de reajuste nos salários, benefícios renovação e melhorias nas demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“Na primeira reunião fui enfático e cobrei agilidade dos representantes dos patrões na análise de nossas reivindicações. As negociações estavam atrasadas e deveríamos chegar ao entendimento, no máximo, até o dia vinte deste mês. Portanto, não permitiremos ser usados como massa de manobra e não aceitaremos esta posição atribuir aos trabalhadores uma possível crise, seja ela epidemiológica ou financeira”, afirmou o presidente Noventa.

Noventa lembrou, mais uma vez, que a Campanha Salarial é um momento muito aguardado por todos, devido os salários defasados e corroídos pela inflação de mais de 12% ao ano. “Este ano temos o desafio de equiparar os benefícios em uma única Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Espero que até o dia 19 de maio, possamos encerrar as negociações. A categoria está ansiosa e mobilizada. De antemão, afirmo que não aceitaremos o argumento de que o orçamento destinado ao pagamento dos serviços de transporte está defasado e faltará verba para subsidiar seus custos”, afirmou Noventa.

Fonte: Sindicato dos Motoristas de São Paulo

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