O concurso teve 607 produções inscritas em seis categorias – artes, fotografia, produção jornalística em texto, produção jornalística em vídeo, produção jornalística em áudio e produção jornalística em multimídia.
A Agência Sindical conversou com a jornalista Ana Luisa Zaniboni Gomes, curadora do prêmio. Atuante na direção da Oboré, instituição de ampla atuação na comunicação popular, ela destaca a qualidade das produções inscritas, que deixaram os organizadores “com uma agradável dificuldade para escolher os finalistas”.
“Pela primeira vez tivemos que fazer por etapas. Os trabalhos estavam excelentes. A escolha dos finalistas foi muito difícil. O que nós percebemos também é que não houve uma queda no número de inscrições”, destaca.
Ana Luisa conta que, mais uma vez, “a violência esteve presente em grande parte dos trabalhos”. “Porém, percebemos também um bom número de produções abordando a migração. No geral, todos buscaram retratar a realidade que o Brasil está vivendo”, diz.
Roda de Conversa – Antes da cerimônia acontece um debate, que reúne todos os premiados. A jornalista explica que a ideia surgiu há sete anos, como forma de criar um espaço onde alunos de cursos de comunicação pudessem conhecer como foram elaborados os trabalhos vencedores. “Mas acabou se tornado uma atividade aberta ao público”, explica.
Criado em 1978, com o objetivo de estimular jornalistas a tratarem do tema da Anistia e dos Direitos Humanos, o Prêmio Jornalístico recebeu o nome de Vladimir Herzog morto pelo regime militar em 1975.
A organização está a cargo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP e Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, entre outras entidades.
Mais informações: premiovladimirherzog.org
Fonte: Agência Sindical