No dia 06 de fevereiro, o Presidente do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo (Sintrabor), Márcio Ferreira, se reuniu com Josué Pereira, presidente do Sindborracha de Camaçari-BA e Leandro Gerez, presidente dos programas sociais do Sindicato Único das Pneumáticas e da Borracha da Argentina, SUTNA, para tratar da alíquota de importação dos Pneus de caminhões importados que afetam o emprego e os direitos dos trabalhadores no Brasil e a difícil situação de assédio moral das empresas Pneumáticas e da Borracha da Argentina contra os trabalhadores do setor naquele país.
O governo do então presidente Jair Bolsonaro reduziu a zero a alíquota de 16% cobrada na importação de pneus de caminhões no início de 2021, a pedido do Ministério da Infraestrutura, no momento em que convocações de greves de caminhoneiros surgiam pelo país. A medida foi extremamente prejudicial para o setor e agravou o desemprego e a desindustrialização. A indústria brasileira de pneus encerrou dezembro com tombo de 20,8% nas vendas ante novembro e retração de 7% na comparação com o mesmo mês de 2021, pressionada por aumento de importações de produtos para veículos de carga, favorecidas pela redução de impostos.
Até 2021, o Brasil mais exportava do que importava pneus de carga. Em 2021, a situação se inverteu, o setor passou para a condição de déficit na balança comercial de exportação.
O Sintrabor e a Fenabor estão organizando protestos pelo país a fim de pressionar o governo Lula, que assumiu em 01/01/2023, a rever a alíquota sobre a importação, valorizando a indústria e os trabalhadores do país.
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