
Marcio Ferreira dirigiu assembleias da Campanha Salarial do Sintrabor e colocou o fim da escala 6×1 entre as reivindicações
A aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que põe fim à escala de trabalho 6×1, é considerada um avanço significativo para a classe trabalhadora brasileira. Após décadas de vigência, essa jornada é criticada por ser extenuante, sacrificando a saúde e a convivência familiar e social dos empregados. A expectativa é que o país avance para um modelo de organização trabalhista mais humano, equilibrado e compatível com o cenário atual.
O Sindicato dos Trabalhadores da Borracha (SINTRABOR) se antecipou ao debate legislativo e já incluiu o “Fim da Escala 6×1” como uma das principais bandeiras de luta na pauta de reivindicações para a Campanha Salarial de 2026 no Setor das Pneumáticas.
A demanda foi destacada em assembleias nas portas de empresas como Prometeon, Bridgestone, Titan e Maggion, com o sindicato se comprometendo a lutar pela implantação de um novo modelo de jornada de trabalho nas fábricas de pneus.
O SINTRABOR justifica a urgência da medida citando a elevação no número de trabalhadores que adoecem devido às longas semanas de trabalho sem o descanso adequado.
A causa conta com um importante apoio político. Segundo declarações dos Ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), o Governo Federal, sob a gestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tratará a redução da jornada em 2026 como uma prioridade.
Devido à proximidade do recesso, a questão só deve ganhar novo impulso a partir de fevereiro, com a retomada dos trabalhos no Poder Legislativo. O dever de entidades sindicais é manter a categoria mobilizada para garantir essa conquista, que visa assegurar mais dignidade, tempo livre e qualidade de vida para a classe trabalhadora.
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