PUBLICADO EM 26 de jun de 2024
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Telefonistas participam da 25° Reunião do Comitê de Mulheres UNI Américas

25° Reunião do Comitê de Mulheres UNI Américas conta com a presença de representantes do SINTETEL e da FENATTEL

SINTETEL e FENATTEL participam da 25° Reunião do Comitê de Mulheres UNI AméricasO SINTETEL e a FENATTEL participaram da 25° Reunião do Comitê de Mulheres UNI Américas, que aconteceu na Cidade de Montevidéu, no Uruguai, na terça-feira (25/06).

A 25° Reunião do Comitê de Mulheres UNI Américas reuniu lideranças sindicais de vários países das Américas para debater temas como diferenças salariais, violência contra as mulheres, Convenção 190 da OIT, saúde da mulher, participação de mulheres nas negociações coletivas e em cargos de decisão, violência política e nas redes sociais e eliminação de toda forma de violência nos locais de trabalho com ênfase na Convenção 190.

Na ocasião, além da ideia de uma tutoria com finalidade de preparar mulheres jovens para atuar nos sindicatos e nas lutas das pautas de gênero, foi tratado sobre os encaminhamentos para a Conferência Regional de Mulheres 2024.

A Conferência acontecerá em Córdoba, na Argentina, no mês de dezembro deste ano.

As entidades de telecomunicações brasileiras foram representadas pelas dirigentes do SINTETEL Maria Edna Medeiros e Cristiane do Nascimento, que também é vice-presidente da UNI Américas Mulheres. Gabriela Cordeiro e Gisele Benthien, do Sinttel – SC, também representaram a FENATTEL.

“Lutar por salários iguais, pelo fim da violência contra a mulher, saúde e segurança no trabalho e na sociedade é questão de direitos humanos e responsabilidade de toda sociedade, homens e mulheres. Não podemos nos calar. Seguiremos lutando!”, disse a diretoria Social do SINTETEL e vice-presidente da UNI Américas Mulheres, Cristiane do Nascimento.

Ainda durante o evento, Maria Edna comentou sobre o PL 1904/24, que gerou muitas discussões no Brasil, porque classifica as vítimas de violência sexual como criminosas.

“O PL criminaliza a vítima e beneficia o estuprador com uma pena mais branda. Diante de tal violência, o papel dos sindicatos é importantíssimo, pois as vítimas são mães, trabalhadoras, fazem parte do nosso convívio e estão em várias regiões do Brasil. Nosso compromisso vai além das mesas de negociações”, disse.

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