PUBLICADO EM 15 de mar de 2024
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SINPOSPETRO-RJ pede reposição de perdas salariais para os frentistas do Rio

Eusébio Neto, presidente do Sindicato, alerta que o piso salarial está muito baixo e não vai abrir mão da reposição de perdas salariais

SINPOSPETRO-RJ pede reposição de perdas salariais para os frentistas do RioA segunda rodada de negociação salarial dos 15 mil trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência do município do Rio de Janeiro terminou sem acordo.

Reposição de perdas salariais

A diretoria do SINPOSPETRO-RJ rejeitou a proposta de reposição da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Os donos de postos ofereceram um reajuste salarial de 4,65% em todas as cláusulas econômicas, inclusive no ticket alimentação. Uma nova reunião foi marcada para o dia 26 deste mês.

Para defender um aumento real nos salários, o sindicato levou o economista Paulo Jager, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (DIEESE) para negociação.

Estudo realizado pelo Dieese revelou que, com a política do governo federal de valorização do salário mínimo, o valor do salário do frentista no município do Rio de Janeiro ficou abaixo do piso nacional, o que causou a insatisfação dos trabalhadores.

De acordo com a pesquisa, ao mesmo tempo em que os salários da categoria ficaram defasados, as vendas de combustíveis, como gasolina e diesel, aumentaram.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que vai manter a proposta da pauta de reivindicações de reajuste salarial de 14,27%.

Segundo ele, o piso salarial da categoria está muito baixo, assim como o ticket alimentação.

Ele também destacou a importância de implementar um curso de formação e qualificação para os trabalhadores, em conjunto com o sindicato patronal.

Os diretores Isaias Albuquerque, Aparecida Evaristo e Vinícius Mendonça participaram da reunião, além do advogado Márcio Porto.

Reivindicação

Neste ano, somente serão discutidas as cláusulas econômicas, uma vez que a convenção coletiva da categoria tem validade de dois anos.

A data-base da categoria está assegurada, portanto, tudo o que for acordado na negociação salarial será pago retroativo a 1º de março.

O sindicato não vai desistir de lutar por um aumento real em todas as cláusulas econômicas para compensar as perdas dos últimos anos.

Os diretores reivindicam um abono salarial de um piso da categoria, que será pago em três parcelas, além de um ticket de alimentação de R$ 600,00.

Leia também: Trabalhadores da Barramed conquistam piso salarial e Sindicato comemora

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