Em mais um dia da operação Pressão Alta, fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apreenderam 12 carros e fecharam duas oficinas de instalação de GNV, que estavam irregulares. A operação, que conta com o apoio do Procon, Naturgy, Ipem, Inmetro, Detro, Secretaria Municipal de Transportes e Detran, prossegue hoje com a fiscalização em postos de combustíveis do estado do Rio de Janeiro.
Nesta quarta-feira (17), foram fiscalizados quatro postos de combustíveis localizados em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Um deles foi interditado pela Naturgy (empresa distribuidora de gás) por indícios de manipulação no sistema de medição.
Os fiscais da ANP verificaram se os postos estavam respeitando o limite máximo de pressão, que é de 220 bar, no abastecimento com GNV. A Agência também averiguou outras questões, como a qualidade dos combustíveis líquidos e orientações quanto às boas práticas de atuação no mercado de GNV. Não foram encontradas irregularidades em relação a esses aspectos.
Durante a operação, 12 veículos foram rebocados para depósito do Detro-RJ, em Vargem Grande, por falta de documentação para circular com GNV ou por não apresentarem a vistoria anual do cilindro. Na terça-feira (16), oito carros foram rebocados pelos mesmos motivos.
Na operação desta quarta-feira (17), também foi realizada a fiscalização em quatro instaladoras de GNV em Campo Grande. Duas foram interditadas por ausência de autorização do órgão competente. Na terça, uma oficina, em Jacarepaguá, também foi fechada por falta de documentação.
SINPOSPETRO-RJ EM AÇÃO
Dirigentes do SINPOSPETRO-RJ vão participar da operação nesta quinta-feira (18). O sindicato apoia toda e qualquer ação que vai melhorar as condições de trabalho dos frentistas e garantir mais segurança e saúde nos postos de combustíveis.
O presidente da entidade, Eusébio Pinto Neto, já protocolou, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), pedido para realização de uma audiência pública para debater a questão da segurança no abastecimento com GNV. Ele também encaminhou ofícios ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e ao governador Cláudio Castro, cobrando mais atuação dos órgãos públicos na proteção dos trabalhadores de postos de combustíveis.
Fonte: Sinpospetro/RJ