Crédito Imagem: SindSaúde-SP

Na última quinta-feira (04), foi realizada uma Plenária e um Curso de Formação com as Delegadas e os Delegados Sindicais de Base (DSBs) na sede do SindSaúde-SP. As atividades lotaram o auditório do sindicato das 9h da manhã até as 16h30, com a participação dos DSBs das Regiões ABC/Mauá, Centro, Mogi das Cruzes, Oeste I, Osasco, Sudeste e Sul.

Estavam presentes os diretores e as diretoras regionais: ABC/Mauá – Gilvânia Santos Santana; Centro – Paulo Moura; Mogi das Cruzes – Kátia Aparecida dos Santos; Oeste I – José Carlos Salvador; Osasco – Rubens Rodrigues da Silva; Sudeste – João Luis Bento; e Sul – Rita Lemos. A secretária de Organização Sindical do SindSaúde-SP, Roseli Ilídio, e o secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi, a secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Janaína Luna, e o secretário de Comunicação e Imprensa, Toninho Dechechi, também participaram da plenária. A atividade também contou com o apoio do secretário de Formação Sindical, Alexandre Senna.

Após a abertura houve um momento de formação sindical, quando foi apresentado o vídeo “História do Sindicalismo”, produzido em um projeto da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade na qual o SindSaúde-SP é filiado, em parceria com a DGB Bildungswerk, organização sindical de âmbito nacional na Alemanha.

O vídeo aborda como nasceu o sindicalismo no Brasil, quais as heranças organizativas dos trabalhadores (desde a escravidão), linhas ideológicas e correntes sindicais no período pré-30. Também mostra como o governo de Getúlio Vargas cooptou o sindicalismo livre para o sindicalismo atrelado através da estrutura sindical oficial e como se deu a ruptura, em meados anos 70, com o fortalecimento dos movimentos populares, sob a influência das ideias do educador Paulo Freire.

Escalas de folga

Na parte da tarde, a secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Janaína Luna, apresentou um estudo sobre as escalas de folgas, realizado por ela e por um grupo de trabalhadores(as) da saúde em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“No começo da pandemia as trabalhadoras e os trabalhadores começaram a reclamar de cansaço excessivo, a princípio parecia ser natural devido ao contexto do Covid-19, hospitais superlotados, e um déficit de funcionários. Contudo, passados dois anos, a vacinação com uma boa taxa de cobertura e a redução da transmissão da doença, as reclamações ainda permaneceram”, relatou Janaína.

Segundo a secretária, foi este motivo que foi formado um Grupo de Trabalho (GT) para estudar as escalas dos hospitais. “Este estudo foi realizado em três etapas: análise de escala com uma descontração da lógica colocada e a construção de uma lógica mais justa e transparente para todos(as) os(as) trabalhadores(as)”, explicou e completou: “A intenção é que este estudo possa dar subsídio para a Secretaria de Estado da Saúde estabelecer um cronograma único para as unidades, sempre respeitando os fins de semana remunerados e compensando o(a) trabalhador(a) quando a jornada for extrapolada.”

Fonte: Redação SindSaúde-SP