Segundo relato do Sindicato, mesmo com o aumento no número de carros, foi constatada aglomeração nas plataformas com filas enormes de passageiros. “A falta de faixas no piso para demarcar o distanciamento recomendado pelo protocolo de combate a Covid – 19; o não fornecimento de álcool em gel e ausência de higienização dos coletivos confirmou o descaso da administração municipal com a população”, conta o deputado estadual e presidente do Sindicato, Valdevan Noventa.
Na avaliação do dirigente, o Poder Público e das empresas tentam maquiar a realidade. “Ninguém consegue mentir o tempo todo. A população sabe o quanto esses veículos operam com capacidade máxima. Isso é público e notório. Inclusive, foi pauta de diversos veículos de imprensa”, ele afirma.
Para o presidente do Sindicato denuncia que a Prefeitura de São Paulo faz vistas grossas à situação do transporte público. Ele ressalta: “Eles inclusive ignoram liminar, de julho de 2020, que determina 100% da frota de ônibus nas ruas, além da fiscalização das condições de higiene, fornecimento de álcool gel e máscaras, e limitação do número de usuários, sob pena diária de R$ 50 mil. O que não tem sido feito”.
“Defendemos o aumento da frota e temos, inclusive, uma lista com mais de 2 mil profissionais para contratação. É importante elucidar que não é o sindicato quem contrata, esse não é o nosso papel. Mas se o Poder Público e as empresas têm dificuldades em encontrar pessoas para trabalhar, nós não temos. Pelo contrário, conhecemos milhares de pessoas competentes, capacitadas e que estão desempregadas”, afirmou Valdevan Noventa.
Compromisso – No final da tarde, os líderes dos condutores se reuniram com o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (DEM/SP). Eles cobraram o compromisso de manter 100% da frita nas ruas e a imunização dos trabalhadores do setor.
Fonte: Agência Sindical