Nesta terça-feira (19), a reforma previdenciária, MP 873 e outros ataques aos direitos da classe trabalhadora fizeram parte da programação temática do Congresso Estadual da UGT São Paulo, realizado no Clube dos Comerciários, na cidade de Tupã, interior do Estado.
Além de aprovar por unanimidade o novo estatuto que altera profundamente a estrutura organizacional da UGT-SP, reduzindo o número de cargos para cerca de 10% do que havia antes, os congressistas discutiram a atual conjuntura. O pacote de maldades do Governo Bolsonaro esteve na ordem do dia. Entre os participantes, foi consenso que as lideranças sindicais não vão aceitar caladas a retirada de direitos conquistados com muita luta, sobretudo, nos últimos anos.
Ações conjuntas da UGT com outras centrais visam mobilizar toda a sociedade para fazer das ruas a maior arquibancada do Brasil.
A participação do Sindmotoristas no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, para a próxima sexta-feira (22), foi confirmada pelo secretário geral do Sindicato e da central, Francisco da Silva Xavier (Chiquinho). “A decisão de integrar o protesto foi tomada em recente reunião de diretoria executiva, com a presença do presidente licenciado do sindicato e deputado federal, Valdevan Noventa”.
“O protesto dos condutores acontecerá durante a assembleia de lançamento da campanha salarial. O CMTC Clube deve receber cerca de 5 mil trabalhadores em transporte, nesta sexta-feira. Será uma excelente oportunidade de conscientizar a categoria sobre os desmandos do governo. Precisamos mostrar que a união nesse momento é essencial”, afirmou Chiquinho. “Jamais poderíamos ficar de fora. Estamos prontos para lutar até o fim, como sempre fizemos”,completou o dirigente, que participa do Congresso da UGT/SP acompanhado de uma delegação de companheiros condutores.
A posição do presidente interino do Sindmotoristas, Valmir Santana (Sorriso), também foi lembrada por Chiquinho. “Somos os legítimos representantes da classe trabalhadora, não podemos ficar de braços cruzados assistindo o governo insistir em transferir a conta para os menos favorecidos. Temos que barrar a qualquer preço a aprovação da PEC 06/2019”.
Fonte: Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo
