PUBLICADO EM 21 de set de 2022
COMPARTILHAR COM:

Sindicato reafirma não aceitar demissões na Mercedes Benz

Sindicato não quer demissões na Mercedes Benz/Foto: Adonis Guerra/SMABC

Sindicato não quer demissões na Mercedes Benz/Foto: Adonis Guerra/SMABC

Na última terça-feira, 13, tiveram início as negociações entre as direções da Mercedes-Benz e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sobre o plano de reestruturação anunciado pela montadora na fábrica de São Bernardo do Campo. Na semana passada, a empresa informou que pretende reduzir alguns setores internos e terceirizar outros, causando o desemprego de 3,6 mil trabalhadores.

Na reunião, dirigentes do Sindicato reafirmaram que não aceitam as demissões, ao passo que a empresa apresentou os números referentes à situação econômica da planta e prometeu esforços para se chegar a uma solução negociada com a categoria.

A decisão da Mercedes é vista como incoerente, pois havia diversas novas contratações em andamento até o início deste mês.Os trabalhadores e as trabalhadoras tomaram conhecimento da situação pela mídia. A empresa sequer tentou buscar alternativas junto ao Sindicato.

Por conta da atitude da empresa, os metalúrgicos aprovaram na quinta-feira passada, 8, a paralisação da fábrica até a última segunda, 12, de forma a pressionar a abertura da negociação.

A decisão da Mercedes no Brasil foi mal recebida por representações de trabalhadores da montadora em outros países. “A solidariedade que temos recebido de várias partes do mundo é muito importante para demonstrar aos companheiros e companheiras da planta de São Bernardo que eles não estão sozinhos nessa luta, que vários companheiros e companheiras ao redor do mundo estão com eles na resistência por dignidade, por condições de trabalho e por empregos para que possam alimentar suas famílias neste momento de grandes incertezas”, disse o secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT), Maicon Michel Vasconcelos da Silva ao site do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Leia também: População ocupada atinge novo recorde chegando a 101,3 milhões

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS