PUBLICADO EM 13 de jun de 2025

Sindicato protesta contra ataques do Itaú a trabalhadores e sindicalistas

Sindicato protesta contra ataques do Itaú, denunciando assédio moral e demissões em massa de bancários nesta quinta-feira

Sindicato protesta contra ataques do Itaú a trabalhadores e sindicalistas

Sindicato protesta contra ataques do Itaú a trabalhadores e sindicalistas – Foto: Reprodução

A Diretoria do Sindicato dos Bancários de Londrina realizou protesto na manhã desta quinta-feira (12), em frente à agência 0109, localizada no Calçadão, para denunciar a forma como o Itaú vem tratando seus funcionários e funcionárias, bem como dirigentes da entidade.

Com o mote “Cala Boca já morreu! – Itaú Quer calar a voz dos trabalhadores”, foi distribuído aos clientes e à população material com informações sobre os abusos praticados pelo banco, tais como o assédio moral, metas cada vez mais altas e as dificuldades enfrentadas pelos clientes pelo fechamento de mais de 200 agências nos últimos 12 meses e demissão em massa dos bancários.

De acordo com a secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, Eunice Miyamoto, ao mesmo tempo em que gasta milhões em propaganda para mostrar uma imagem de “humano” e “moderno”, o banco impõe um ambiente de trabalho opressor.

“As cobranças pelo cumprimento das metas e as constantes ameaças de demissão geram um número cada vez maior de funcionários afastados para tratamento de saúde. Isso é muito desumano”, avalia Eunice.

O presidente do Sindicato de Londrina, Laurito Porto de Lira Filho, afirma que não bastasse isso, o Itaú vem fazendo retaliações à atuação da entidade pelo encaminhamento de denúncias a canais internos, que nem mesmo foram resolvidas.

“Temos feito nosso papel, de defender os direitos dos bancários e bancárias, cobrando mudanças nos péssimos modelos de gestão adotados pelo Itaú. Por isso, também não aceitamos a perseguição de diretores do Sindicato, que são funcionários da instituição, e dos próprios denunciantes, principalmente daqueles que sofreram assédio”, afirma.

Ainda de acordo com Laurito, caso o banco mantenha essa postura antissindical, o Sindicato tomará as medidas cabíveis para garantir sua atuação enquanto entidade classista.

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