Após o Sindicato dos Bancários de São Paulo acionar o Bradesco, a seguradora do convênio médico se comprometeu a cobrar, a partir de primeiro de outubro, 15% (metade do valor da coparticipação) para pacotes de terapias direcionadas a transtornos do espectro autista (TEA).
- Sobre os valores já cobrados, o banco devolverá 50% da cobrança, em crédito a ser efetuado em 27 de setembro;
- Não é necessária nenhuma sinalização por parte dos bancários afetados. O crédito será automático. O banco informará esses trabalhadores;
- É necessário informar na clínica Pacote TEA;
- Está mantido o empréstimo social para quem fez contato com o VivaBem, mas o banco efetuará as correções do valor da coparticipação mesmo assim.
A intervenção do Sindicato ocorreu após a entidade receber muitas reclamações de bancários pais e mães de pessoas do espectro autista completamente apavorados com os valores cobrados de coparticipação para essas terapias.
Muitas cobranças representavam quase a totalidade do salário desses trabalhadores.
Diante da situação, o Sindicato cobrou providências do banco, que respondeu que a tabela de pagamento de coparticipação é de 30% em consultas, terapias diversas e exames de baixa complexidade.
Pessoas do espectro autista têm acesso a uma série de terapias, muitas realizadas em mais de uma sessão semanal, o que torna o tratamento caro.
Mas na quinta-feira 19 o banco se comprometeu a cobrar 15% para pacotes de terapia TEA.
“Fomos muito insistentes com o banco na resolução deste problema desde o início das queixas dos bancários. Continuaremos atentos e em contato com essas pessoas para nos certificarmos se tudo está de acordo com aquilo que o Bradesco se comprometeu. E qualquer situação diferente, os bancários devem entrar em contato com o Sindicato”, orienta Erica de Oliveira, diretora executiva do Sindicato e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco.
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