O Sindicato dos Motoristas de São Paulo completa 88 anos de vida, esse que é o maior sindicato do setor de transporte da América Latina, com muita luta, conquista e superação.
A história do sindicato começa em 11 de novembro de 1933, com sede estabelecida na Rua Piratininga, 77, com a união de 37 motoristas em uma editoria eleita para um mandato de três anos, o primeiro presidente da entidade foi Nicola Capucci.
A primeira greve realizada pelo sindicato foi em 16 de janeiro de 1935, e mesmo com a prisão de vários trabalhadores, o movimento saiu vitorioso.
A fase da ditadura no Brasil foi um momento difícil para o movimento sindical brasileiro e não foi diferente com o Sindicato dos Motoristas que passou por três intervenções do Governo que designou uma junta governativa para comandar a entidade, isso não atrapalhou o trabalho do sindicato que continuou crescendo.
Em 1990, o sindicato representou diversas categorias, incluindo setor de cargas, taxistas de frota, concreto, coletor de lixo urbano, entre outros.
O sindicato chegou a ter quase 240 mil trabalhadores, no final da década de 90 e nos anos 2000. Os dirigentes que assumiram o sindicato na época adotaram a política de desmembramento da categoria, favorecendo a criação de vários outros sindicatos do transporte.
O atual presidente da entidade, Valdevan Noventa, desde 2013, quando foi eleito, tem trabalhado para melhorar as condições para os trabalhadores da categoria.
Ele conseguiu a garantia do emprego dos trabalhadores da extinta Viação Cidade Tiradentes; o fim do genérico, que distinguia a remuneração e os direitos dos profissionais; campanhas salariais vitoriosas; participação nos lucros e resultados (PLR); plano de cargos e salários do setor de manutenção.
Assim o sindicato caminha para os seus quase 90 anos, com o compromisso contínuo de lutar em prol da categoria. Firme e ousado, consciente do seu papel e buscando sempre a valorização do trabalhador e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.