O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) participou juntamente com mulheres de diversas categorias da reunião de coletivo de mulheres da CUT-SP, na manhã da terça-feira (15), para tratar das mobilizações para o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Em 2022, os atos do 8M devem acontecer na avenida Paulista, mas ainda se discute o percurso que a marcha deverá percorrer pelas vias da cidade devido às restrições da pandemia. Anualmente, os atos reúnem mulheres e homens das categorias vinculadas a CUT, bem como coletivos e organizações feministas.
Entre as pautas prioritárias da data, as manifestantes pedirão fora Bolsonaro e Doria e pelo fim da violência contra às mulheres. Já as mulheres da CUT levarão uma pauta sindical, cuja principal reivindicação será a revogação da reforma trabalhista. Por essas lutas, é preciso ocupar redes e ruas.
“Nós, mulheres jornalistas da CUT, estamos ajudando a construir a mobilização do 8 de março, para levarmos sobretudo uma pauta sindical, encabeçada principalmente pela revogação da reforma trabalhista”, disse Cândida Vieira, Secretária-geral do SJSP.
Tradicionalmente as mulheres jornalistas têm participado ativamente das manifestações. Neste ano, as jornalistas farão parte de uma oficina que construirá adereços para o ato e a marcha. Haverá atos organizados no interior e litoral do estado.
O SJSP pretende envolver as jornalistas e os jornalistas que vem sofrendo, tanto quanto outras categorias profissionais, o corte de direitos, a inflação corroendo os seus salários e as consequências da pandemia.