A tristeza no ambiente de trabalho afeta milhões de brasileiros. Um estudo realizado pela consultoria Gallup, intitulado “State Of The Global Workplace”, revelou que os trabalhadores brasileiros estão entre os mais tristes de toda a América Latina, ocupando a quarta posição no ranking dos países da região.
Para Nilton Ota, professor do departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP), além das questões socioeconômicas, sentimentos como raiva e tristeza acabam tomando proporções ainda maiores pelo íntimo do trabalhador, muitas vezes abalado por más condições durante a jornada de trabalho e benefícios de nulos a inexistentes.
Outra pesquisa, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aponta que no país, o número de afastamentos por Síndrome de Burnout (distúrbio emocional) aumentou em mais de 1000% nos últimos anos, e que pode atingir cerca de 40% dos que estão na ativa.
É importante que desde cedo a população, principalmente o público jovem, tenha o conhecimento necessário quanto a seus direitos dentro do mercado de trabalho, buscando se inteirar das movimentações do mercado para sua própria evolução e continuidade em um ambiente competitivo.
Buscar entender as iniciativas que o possam representar e garantir segurança.
Esse cenário só reforça a importância das atividades realizadas pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) e pela UGT – União Geral dos Trabalhadores, que visam garantir o amparo e a assistência necessária ao trabalhador.
O sindicato visa o bem-estar do trabalhador e tem investido em iniciativas de prevenção da saúde mental, como palestras, programas de apoio e a “Roda de Saberes”, um espaço de diálogo e troca de experiências entre os trabalhadores, promovendo o bem-estar e a saúde mental no ambiente de trabalho.
A saúde mental no trabalho é fundamental para a produtividade, satisfação e qualidade de vida dos funcionários. Essas iniciativas tornam-se cada vez mais cruciais em um mercado de trabalho cada vez mais desafiador.
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