
Sindicalistas reforçam importância da COP30 nos debates globais
Os sindicalistas destacaram a importância estratégica da COP30 e afirmaram que os trabalhadores precisam participar ativamente dos debates globais, garantindo voz qualificada nas decisões sobre clima e desenvolvimento.
Além disso, eles ressaltaram que a presença contínua das entidades ao longo do evento fortalece pautas sociais e assegura que a transição climática considere justiça, emprego digno e proteção trabalhista.
Os representantes também defenderam que, por meio do diálogo, os trabalhadores influenciam políticas públicas mais responsáveis e promovem soluções sustentáveis, contribuindo para uma agenda ambiental integrada às necessidades da classe trabalhadora.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reforçou que durante a COP-30, Belém do Pará se tornou a capital do mundo e parabenizou o movimento sindical que, de forma organizada criou um espaço para debater diretamente os temas que prejudicam os trabalhadores e também construímos propostas para melhorar todas as condições de trabalho.
Ele lembrou que, além disso, as centrais sindicais participaram ativamente dos debates tanto na Zona Verde quanto da Zona Sul.
“Desde segunda-feira, acompanhamos eventos fundamentais, num momento decisivo para fortalecer nossas bandeiras, levar nossas reivindicações e dar ainda mais eco à voz dos trabalhadores pelo Brasil”.
Para Marivaldo Vieira, presidente da NCST nos Estados Pará e Amapá foi um encontro precioso, onde os trabalhadores saem com a certeza de que tudo o que foi construído na COP-30 seguirá adiante para melhorar a vida dos trabalhadores, especialmente do Estado do Pará.
O sindicalista reforçou que a união do movimento sindical é o que realmente pode transformar a situação dos trabalhadores no país.
“Não podemos baixar a guarda; precisamos lutar e nos unir para construir um Brasil mais digno para a classe trabalhadora”.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB a COP-30 é uma oportunidade para os trabalhadores debaterem a centralidade do trabalho, a transição justa e a relação com o meio ambiente.
“É um momento oportuno para refletirmos sobre várias demandas, especialmente a necessidade de fortalecer a centralidade do trabalho em um projeto de desenvolvimento sustentável e solidário. Nesse contexto, a transição justa se afirma como uma grande oportunidade para impulsionar uma agenda voltada ao desenvolvimento sustentável, com uso de energias limpas e renováveis, e para promover a geração de empregos de qualidade, especialmente os empregos verdes”.
O dirigente da CSPB, Carlos Alessandro Alves este é o momento para construir conexões que permitam que os trabalhadores estejam cada vez mais unidos e fortalecidos, entendendo que o meio ambiente é uma composição de todos e que nenhum é mais importante do que o outro.
“É fundamental reconhecer que existe uma dívida social e uma dívida financeira, mas a dívida financeira não se compara à dívida social acumulada no país. Precisamos nos reconhecer enquanto seres humanos para defender, de fato, a construção de um país e de um mundo cada vez melhores.”
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade da UGT Brasil, José Francisco Pereira, alerta que a classe trabalhadora não pode continuar permitindo que países e governantes decidam, sozinhos, o rumo de uma transição justa.
“O meio ambiente impacta diretamente a população e, sobretudo, afeta os trabalhadores em seus locais de trabalho. Por isso, precisamos participar ativamente desse debate e garantir que nossas vozes sejam ouvidas”.
“A COP ganha ainda mais relevância porque não existe justiça social sem a participação de trabalhadores e trabalhadoras. Parabéns ao povo de Belém do Pará e de todo o Brasil. Estamos juntos nessa caminhada. Viva a COP, viva Belém e viva o Brasil”, disse Firmino Julio, presidente do Fórum dos Técnicos das Universidades Públicas e dirigente da CUT.























