A data de 28 de janeiro foi instituída como “Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo”, por meio da Lei 12.064/09 para homenagear três auditores fiscais do trabalho e um motorista, todos servidores do Ministério do Trabalho, assassinados em 2004 a mando de empresários insatisfeitos com ações de fiscalização, que ocorriam em suas empresas em Unaí/MG.
São eles: Nélson José da Silva, João Batista Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves e o motorista Aílton Pereira de Oliveira. O crime ficou conhecido como “Chacina de Unaí”.
Por isso, nesta mesma data celebra-se também o “Dia do Auditor Fiscal”.
Trabalho Decente
A Fecomerciários participa de ações de combate ao trabalho escravo atuando pela implementação do Trabalho Decente, cujos pilares preveem a defesa do trabalhador submetido a irregularidades que o impeça de exercer sua dignidade e direito.
Inclui-se também o combate ao trabalho escravo de crianças e adolescentes, imigrantes, refugiados, pessoas da terceira idade, pessoas com deficiência, mulheres em situação de violência, pessoas LGBTQiA+ e pessoas não escolarizadas, vítimas de diferentes formas de vulnerabilidade social. Para denunciar, disque 100; a ligação é gratuita e o sigilo, absoluto.
Motta
O presidente da Federação, Luiz Carlos Motta, diz:
“Nunca é demais observarmos a cadeia produtiva que cerca as atividades dos comerciários. Não admitimos que os produtos de venda sejam oriundos de qualquer forma de exploração associada ao trabalho escravo. Estamos atentos!”.
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