Apesar das crises e dos ataques ao sindicalismo, há setores que conseguem resistir, manter direitos e mesmo obter avanços.

Caso dos trabalhadores em transporte de valores. Eles são cerca de 25 mil em cinco Estados, com data-base em 1º de julho.

SP – Segundo João Passos, presidente do SindForte-SP, “foi a negociação mais difícil em muitos anos. A pressão patronal por banco de horas e compensação foi pesada”. E completa: “Mas os Sindicatos de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Distrito Federal rejeitaram a pressão do patronato”.

O ACORDO:

Salário – Reajuste de 9,22% para Pisos e demais salários.

Tíquete-refeição – Aumento real de 2,6% sobre o INPC integral (de 9,22%). Tíquete já está valendo R$ 40,00. Há, ainda, dois tíquetes adicionais/mês de o trabalhador não faltar.

PPR ou PLR – Agora, direito está na Convenção Coletiva de Trabalho. Só serão discutidas as metas por empresa.

2022 – Acordo vale por dois. Ou seja: em 1º de julho próximo, os salários serão reajustados pelo INPC integral. O tíquete-refeição receberá 2,6% de real sobre o INPC.

Banco – O acordo assinado não contempla banco de horas, compensação e jornada intermitente, que continuam proibidos em nosso setor.

Avaliação – Os diretores do SindForte-SP estão visitando bases pra informar sobre o acordo. A receptividade tem sido positiva. O Sindicato prepara jornal, com os dados do acordo e as novas tabelas de Pisos, salários e benefícios.

Fonte: Agência Sindical