PUBLICADO EM 23 de jan de 2024
COMPARTILHAR COM:

Sindest cobra promessa do prefeito de Santos sobre reajuste acima de 10%

“O prefeito prometeu. E agora todos nós esperamos que ele cumprareajuste acima de 10%”, afirmou o diretor de comunicação do Sindest

Sindest cobra promessa do prefeito de Santos sobre reajuste acima de 10%“Não foi numa balada noturna. Mas sim publicamente, pela manhã e à tarde, por algumas vezes, em seu gabinete e nas redes sociais, onde o prefeito prometeu. E agora todos nós esperamos que ele reajuste acima de 10% e cumpra sua promessa”.

A frase é do diretor de comunicação do Sindicato dos 11 mil servidores e 7 mil aposentados da prefeitura e câmara de Santos (Sindest – Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos), Daniel Gomes, dita na noite de segunda-feira (22).
Ele se referiu ao prefeito Rogério Santos (Republicanos) e sua promessa de reajustar os salários do funcionalismo, na data-base de fevereiro, em dois dígitos, ou seja, acima de 10%.
‘Ninguém gosta de conversa mole’
Daniel participou do programa semanal do sindicato ao vivo, pelo Facebook, Youtube e Instagram, com o presidente Fábio Pimentel, mediados pelo jornalista Willian Ribeiro.
Eles comentaram a negociação adiada pela prefeitura na quarta-feira passada (17) e falaram sobre as expectativas para a próxima, marcada para esta quarta-feira (24), com assembleia na quinta (25).
“Ninguém gosta de conversa mole”, disse Fábio no início da ‘live’, criticando a suspensão do encontro da semana passada. Durante o programa, porém, mostrou-se otimista.
R$ 5 bi em 2014
O presidente e seu diretor disseram esperar que, além da correção salarial de dois dígitos, o prefeito eleve o vale-refeição para R$ 1.050 e a cesta-básica para R$ 800.
Segundo eles, a correção salarial, os novos valores dos benefícios e o atendimentos das outras reivindicações da pauta aprovada pela categoria em outubro é possível diante do orçamento de quase R$ 5 bilhões.
Fábio e Daniel também querem que, encerrada a campanha salarial, a prefeitura inicie imediatamente as negociações visando a reforma administrativa para toda a categoria.
Reforma de Bolsonaro
Eles lembraram que, neste ano eleitoral, o executivo tem até 8 de abril para implementar a reforma aguardada pelos oficiais de administração, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos e outros segmentos.
Os dois ponderaram que os guardas municipais e os fiscais de postura conseguiram suas mudanças de letras, após anos de lutas, no final de 2023.
Fábio encerrou o programa com o alerta de que o presidente da câmara federal, Arthur Lira (PP-AL), ameaçou de novo pautar a reforma administrativa do governo Bolsonaro, prejudicial ao funcionalismo.
Leia também: Trabalhadores do asseio e limpeza urbana voltam a estudar com apoio do SIEMACO-SP

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS