Nesta segunda-feira, 12 de junho, as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública receberam a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que apresentou as direterizes do Plano Plurianual (PPA) do governo federal.
Durante o evento, realizado no Sindicato dos Químicos de São Paulo, as lideranças sindicais entregaram o documento da Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora), que contém 63 pontos da agenda dos trabalhadores. “O PPA esta sendo discutido para o Brasil voltar a crescer, gerar empregos e se desenvolver. Esta agenda da classe trabalhadora irá ajudar a fundamentar o PPA”, disse a ministra.
Segundo Tebet, o governo vai ouvir e dialogar com os setores para apresentar o PPA, como proposta de reconstrução do Brasil, sem deixar para trás os que mais precisam economicamente. “Estamos no debate do Brasil que queremos”, disse. O PPA tem que ser apresentado até o dia 31 de agosto e, após aprovado pelo Congresso, valerá até 2027.
“O PPA participativo, instrumento que permite à sociedade civil opinar direta e efetivamente sobre as propostas do governo para o país voltar a crescer com justiça social e distribuição de renda”, falou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. “Temos propostas para a economia, geração de empregos e renda”, completa o lider sindical.
De acordo com Tebet, mais de 18 mil pessoas participaram até agora das plenárias do PPA Participativo em 11 estados, enquanto a Plataforma Brasil Participativo já reúne mais de 165 mil usuários, 176 mil votos e duas mil propostas.. “Serão realizadas plenárias em todos os 26 estados mais o Distrito Federal”, explica a ministra.
Sérgio Nobre, presidente da CUT, destaca que em um país democrático com um governo democrático, a classe trabalhadora é chamada a opinar e fazer propostas sobre os rumos da nação. “A participação da classe trabalhadora será fundamental nas decisões dos rumos do país, com crescimento e emprego de qualidade”.
Monica Veloso, vice-presidente da Industrial e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), lembrou da importância do diálogo entre os movimentos sociais e o governo na construção de País voltado para o crescimento e desenvolvimento.
Vale destacar que participaram do encontro centenas de lideranças sindicais, entre as quais, os sindicalistas membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão).