PUBLICADO EM 20 de maio de 2024
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Servidores Federais de Saúde em Greve no Rio de Janeiro

Servidores federais de saúde querem recomposição salarial/Foto: Tomaz Silva

Servidores federais de saúde querem recomposição salarial/Foto: Tomaz Silva

Os servidores de saúde dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 15 deste mês, por tempo indeterminado. Na manhã de hoje, eles se reuniram em um ato em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso, localizado na zona norte da capital fluminense. Entre as principais reivindicações estão a recomposição salarial, a realização de concurso público e a reestruturação das unidades, que sofrem com o sucateamento ao longo dos últimos anos.

Servidores federais: Reivindicações e Desafios

Neusa de Oliveira, membro do núcleo sindical do Hospital Cardoso Fontes, destacou que o ato foi organizado para informar a população e mobilizar os servidores para a paralisação. Segundo ela, as reivindicações da greve estão sendo feitas há nove meses, sem qualquer resposta do governo. “Estamos reivindicando o enquadramento dos nossos auxiliares de enfermagem que trabalham em desvio de função porque exercem a função de técnico de enfermagem. Queremos a continuidade dos nossos contratos temporários até a realização de concurso público, evitando a renovação a cada seis meses. Temos um déficit de mais de 8 mil profissionais de enfermagem na rede federal. Não queremos o fatiamento das unidades, que estão sendo propostas para a Empresa Brasileira de Gestão Hospitalar (Ebserh), organizações sociais ou a gestão do município do Rio de Janeiro”, afirmou Neusa.

Unidades Atingidas

Os hospitais federais afetados pela greve são o de Bonsucesso, o Cardoso Fontes, o dos Servidores, o da Lagoa, o de Ipanema e o do Andaraí. Até o momento, segundo os servidores, o governo federal não ofereceu nenhum reajuste salarial. Os trabalhadores também exigem o pagamento do adicional de insalubridade e o cumprimento integral do piso da enfermagem.

Funcionamento Durante a Greve

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev-RJ), as unidades de saúde continuarão funcionando com 30% do quadro de funcionários para garantir a continuidade dos serviços essenciais, como hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes e atendimentos de emergência.

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