O sindicato dos 6.400 servidores da prefeitura de Guarujá (Sindserv) começará, na segunda, terça e quarta-feira próximas (16, 17 e 18), a campanha salarial para a data-base de abril.

Nesses três dias, quando os associados pegarem suas cestas natalinas, a diretoria distribuirá um questionário para que apontem as reivindicações prioritárias da categoria, entre elas o reajuste e o aumento real.

De acordo com o presidente, Zoel Siqueira, as sugestões, junto com as da direção sindical, serão submetidas a assembleia, em janeiro, para remessa ao prefeito Farid Madi (Podemos).

Boas perspectivas

O sindicalista espera iniciar as negociações já no primeiro mês de 2025, quase 90 dias antes da data-base, para as partes chegarem a abril com as pendências “exaustivamente debatidas”.

Na terça-feira (10), ele disse, no programa ‘Tuca Júnior na TV’, que tem boas perspectivas para o funcionalismo em relação ao novo governo, eleito no segundo turno de outubro.

Zoel esclareceu que ainda não conversou com Farid sobre o assunto, mas revelou que já manteve entendimentos com o vice-prefeito eleito, Toninho Salgado (Solidariedade), da equipe de transição.

Baixa remuneração

Na entrevista a Tuca Júnior, disponível no youtube, o dirigente disse esperar da nova gestão que valorize principalmente os segmentos do funcionalismo de baixa remuneração.

Ele tem expectativa também de melhorar uma antiga conquista do sindicato: o plano de saúde. Explicou que o benefício sofreu contratempos nos últimos meses, gerando inclusive prejuízos ao sindicato.

Zoel espera que o novo prefeito permita à direção sindical opinar sobre a escolha do próximo plano de saúde, evitando o descontentamento que hoje existe no funcionalismo.

Reforma trabalhista

Na entrega das cestas, os associados receberão ainda cupons para sorteio, na quinta-feira (19), de 30 vales-compras de R$ 300 cada. Segundo o presidente, o sindicato “faz o melhor que pode”.

Em janeiro, a mensalidade sindical cairá de três para dois por cento do salário, como forma de incentivar a sindicalização e fortalecer as lutas da categoria.

“Por mais que os inimigos dos trabalhadores tentem dizimar o movimento sindical”, finaliza Zoel, “como fizeram com a reforma trabalhista de 2017, mais força nós acumulamos”.

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