Começou na quarta-feira (11), e prossegue na quinta da próxima semana (19), a negociação da prefeitura de Santos com o sindicato dos 11 mil servidores e 7 mil aposentados para a data-base salarial de fevereiro.
O presidente do Sindest, Fábio Pimentel, que participou da reunião com o secretário municipal de finanças e gestão em exercício, Éder Santana, declarou-se “otimista”.
“Foi só o início”, disse ele após o encontro, acompanhado pelo secretário-geral e o diretor de comunicação, Donizete Fabiano e Daniel Gomes. “Ainda não tocamos na questão financeira”.
Pontos principais
A conversa girou basicamente sobre os 500 agentes comunitários de saúde e endemias, ameaçados de demissões ou aposentadorias compulsórias caso adoeçam ou sofram acidentes.
Trataram também de valorização profissional dos técnicos de enfermagem, dos enfermeiros e da situação da caixa de assistência à saúde do funcionalismo (Capep).
Fábio, Donizete e Daniel acreditam que a questão financeira será debatida na terceira rodada, em 14 de janeiro, quando esperam respostas positivas sobre os 47 itens da pauta.
Mais importante que as negociações
Eles consideram o carro-chefe do movimento a reforma administrativa, mas também enaltecem o reajuste salarial, o aumento real e as condições gerais da categoria.
“O importante, mais até que as negociações, é a presença da categoria na assembleia de janeiro. Se houver participação grandiosa, a prefeitura sentirá a pressão e será maleável”, diz o presidente.
De acordo com o sindicalista, já na segunda semana de 2025, os trabalhadores serão avisados, por meio de programa ao vivo pelo facebook, youtube e instagram, sobre as primeiras atividades do ano.
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