Começou a campanha salarial dos 15 mil trabalhadores da construção civil, montagem, manutenção industrial e outros segmentos representados pelo sindicato Sintracomos de Santos, Cubatão, baixada e litoral.

Com data-base em maio, eles participam de três assembleias, nesta semana, para definir a pauta de reivindicações. A primeira foi na segunda-feira (21), em Praia Grande, dos empregados da Termaq e TMK.

Nessas duas empresas, há cerca de 350 empregados. A assembleia reivindicou reajuste salarial conforme o IPCA (índice de preços ao consumidor amplo) que será divulgado em 11 de abril.

Os trabalhadores, que em sua maioria prestam serviços de limpeza e manutenção asfáltica de ruas e avenidas de Praia Grande, querem também 5% de aumento real e manutenção dos direitos coletivos.

A próxima assembleia será nesta quinta-feira (24), às 18h30, na subsede de Cubatão, Avenida Joaquim Miguel Couto, 337, Centro, para os 10 mil operários do polo industrial.

Na sexta-feira (25), às 17 horas, a reunião será na sede em Santos, Rua Júlio Conceição, 102, Vila Mathias, para os 5 mil trabalhadores da construção predial, que está em expansão, principalmente na Praia Grande.

Nas assembleias, a direção sindical adota os cuidados e protocolos do Ministério da Saúde contra a covid, como fornecimento de álcool em gel, medição e temperatura, exigência de máscaras e distanciamento.

O presidente do sindicato, Ramilson Elói, recomenda a participação do maior número possível de trabalhadores nas assembleias. “Assim, elas serão efetivamente representativas”.

“A vida não está fácil para ninguém, a não ser para a elite econômica e seus lacaios na política que não se cansam de escravizar os trabalhadores e o povo em geral. A miséria é cada vez maior”, diz o dirigente.

Segundo ele, a situação também não é boa no segmento que representa. “Apesar de estarmos empregados, quando dezenas de milhões de brasileiros não têm essa oportunidade, temos que lutar”.

Ramilson destaca que, em 2021 e também em 2022, o Sintracomos esteve em diversas frentes de batalha, contra os patrões, cobrando respeito aos acordos e contratos coletivos. “Fizemos assembleias e reuniões, greves, paralisações, protestos e muitas negociações com as empresas, sempre com a categoria boa de briga dando o devido respaldo”.

Agora, para ele, “chegou o momento mais importante da luta. É a campanha salarial. Por favor, participe da sua assembleia, leve junto um ou dois companheiros. Vamos montar uma boa pauta de reivindicações”.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sintracomos