“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé…”. A composição de 1940 do baiano Dorival Caymmi, imortalizada na regravação feita pelos Novos Baianos em 1993, é apropriada para comemorar a data de hoje, 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba.
Samba da minha terra com Novos Baianos
No Rio de Janeiro, seja em shows ou festas gratuitas, no trem ou em praças públicas, o samba será sendo celebrado em diversas partes da cidade.
As comemorações programadas para este sábado (2) não deixarão passar em branco a data que reverencia um dos mais importantes ritmos musicais do Rio e do país. Da Central do Brasil a Oswaldo Cruz, passando pelo Terreirão do Samba, no também boêmio bairro do Estácio, na Praça XXI, artistas como Almir Guineto, Monarco e as Velhas Guardas das agremiações carnavalescas da cidade celebram a data.
A partir das 18h, serão realizadas rodas de samba no interior dos trens com grupos diversos como Quilombo do Grotão, Roda de Samba da Pedra do Sal e Clube do Samba. Serão mais de 30 grupos grupos distribuídos nos vagões no trajeto até Oswaldo Cruz, onde as rodas serão formadas em frente a bares tradicionais do bairro, que é conhecido como “o berço do samba”.
No Terreirão do Samba, o dia também será dedicado ao ritmo. Artistas como Leci Brandão, Galocantô e Samba do Chapéu estarão se revezando em uma grande roda, comandada pelo sambista Moacyr Luz.
O Museu do Carnaval também promoverá uma festa como parte das comemorações pelo Dia Nacional do Samba. O evento será realizado sob os arcos da Apoteose e é o primeiro evento oficial do museu, sob a gestão da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.