
Oyster Bay, na África do Sul/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
Anos depois, o fotógrafo sul-africano John Miller usou um drone para registrar em fotos e vídeos cenas de diferentes cidades do mundo onde também há contrastes escancarados de áreas pobres e ricas.

Nairóbi, Quênia/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
John Miller começou o projeto batizado de “Unequal Scenes” (Cenas Desiguais, em tradução livre) na África do Sul. Ele se inspirou em documentar a disparidade nas condições de vida que observou nos barracos de lata no entorno do aeroporto da Cidade do Cabo quando chegou à cidade para estudar.

Cidade do Cabo, África do Sul/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
Depois de explorar contrastes na África do Sul, ele passou a registrar imagens nas maiores cidades do mundo, de Mumbai (Índia) à Cidade do México, passando por Nairóbi (Quênia).

Santa Fé, Cidade do México, México/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
Ele diz que os drones permitem uma perspectiva melhor das disparidades nas condições de vida dessas cidades.

Mumbai, Índia/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
“As desigualdades em nosso tecido social estão muitas vezes escondidas e difíceis de ver a partir do nível do solo. Barreiras visuais, incluindo as próprias estruturas, nos impedem de ver os incríveis contrastes que existem lado a lado em nossas cidades”, diz ele.

Joanesburgo, África do Sul/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
Miller também acredita que imagens aéreas ajudam na objetividade: “O drone distancia o fotógrafo e o espectador da fotografia, tanto física como mentalmente, e provoca uma análise do olhar distante … Permite uma separação do sujeito que pode ser poderosa quando a gente lida com um problema com alta carga emocional como a desigualdade”.

Detroit, Estados Unidos/JOHNNY MILLER/MILLEFOTO
Ele espera que seu trabalho desperte reações, ou pelo menos leve pessoas a conversar sobre desigualdade. “Se as imagens provocam sentimentos desconfortáveis de medo, desespero ou uma desconcertante realização de cumplicidade…isso é bom. Elas têm essa pretensão.”
Fonte: BBC Brasil