O IAEmp da Fundação Getulio Vargas subiu 1,2 ponto em dezembro, para 85,7 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020, momento pré-pandemia no Brasil. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp subiu 1,2 ponto, para 85,0 pontos.
“O resultado de dezembro mostra que ainda está em curso o processo de recuperação das perdas sofridas na população ocupada no início da pandemia. Apesar da melhora, ainda é preciso considerar o patamar baixo do indicador, inferior ao observado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia. O ritmo ainda deve permanecer lento nesse início de ano considerando o processo de transição dos programas emergenciais do Governo e alta incerteza”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
O ICD avançou 3,0 pontos para 102,6 pontos, maior nível desde janeiro de 2017, quando o indicador registrou o mesmo valor. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Em médias móveis trimestrais houve alta de 2,1 ponto, para 99,5 pontos, maior nível desde abril de 2017 (99,6 pts.).
“A piora pelo segundo mês consecutivo do ICD sugere aumento na taxa de desemprego nos últimos meses de 2020. Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, muitos consumidores voltaram a buscar emprego e encontraram dificuldade de retornar ao mercado de trabalho com baixas perspectivas de melhora significativa no curto prazo”, de acordo com Tobler.
Fonte: FGV Ibre