Foto: Jaélcio Santana

Foto: Jaélcio Santana

O candidato à Presidência da República pelo Solidariedade nas próximas eleições, ex-vereador por São Paulo, ex-deputado federal também por São Paulo e ex-presidente da Casa, ex-ministro de Política e Relações Institucionais, do Esporte, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Defesa, Aldo Rebelo, esteve, nesta quinta-feira, 21, na sede da Força Sindical, em São Paulo, para expor aos dirigentes sindicais presentes seus planos de governo. Aldo Rebelo foi o segundo presidenciável a participar da iniciativa da Força Sindical (o primeiro foi o candidato Ciro Gomes), de convidar todos os presidenciáveis para que externassem suas plataformas de atuação se eleitos e debater com sindicalistas demandas do mundo do trabalho.

Durante sua explanação Aldo discorreu sobre as sérias dificuldades que os governos, sejam municipais, estaduais ou federal, vêm atravessando. Comentou sobre sua contrariedade ao constatar que o Brasil está mergulhado em uma crise que parece se multiplicar e atingir todos os segmentos, crise dos empregos, crise fiscal, crise tributária, de segurança pública, da educação, de infraestrutura e da Previdência, além dos demais setores.

Na análise de Aldo Rebelo o Brasil só vai conseguir superar todas essas crises quando retomar o caminho de seu crescimento econômico, pois sem o crescimento da atividade econômica o dinheiro desaparece, e sem dinheiro não se chega a lugar algum. Quanto às reformas destacou que, do jeito que estão, nenhuma delas vai dar em nada, pois não atendem às necessidades de ninguém a não ser de uns poucos que não precisam de privilégios. Aldo afirmou que confia e que se mantém otimista na recuperação do País e na força do povo brasileiro. Para ele, o “Brasil de hoje é como um carro que está atolado, mas que assim que sair do atoleiro deslancha”.

Durante a fase final de sua apresentação aos sindicalistas o microfone foi aberto para as eventuais perguntas dos presentes. Em suas respostas respondeu a questionamentos sobre os mais variados temas, das quais destacamos duas sobre a reforma da Previdência: “Todos os presidentes da República tentaram promover a reforma da Previdência – e outras –, só que elas têm de ser discutidas entre todos os segmentos até que haja um consenso, e que não seja levada adiante de forma unilateral”, e que elas têm de, pelo menos, reduzir as desigualdades existentes, não aumentar ainda mais o distanciamento hoje existente”.

Foto: Jaélcio Santana

Para Aldo, é imperativo que o Brasil, para retomar seu caminho desenvolvimentista e seu crescimento econômico, tenha políticas voltadas à educação, à saúde, ao retorno dos investimentos no setor produtivo, à preservação e à proteção dos empregos, dos trabalhadores e de seus direitos, da indústria, do agronegócio, da infraestrutura, dos rios, das florestas, dos nossos minérios, dos brasileiros e das próximas gerações que estão por vir.

Ao término do encontro o presidente interino da Força Sindical, Miguel Torres, agradeceu ao candidato do Solidariedade por ter aceiro nosso convite, endossou as palavras de Aldo sobre proteger nossas riquezas, e reforçou que os trabalhadores e os empregos são riquezas do nosso País. Disse ainda a Aldo sobre o documento “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora (Democracia, Soberania e Desenvolvimento com Justiça Social: Trabalho e Emprego no Brasil)”, elaborado pelas centrais sindicais, que contém 22 reivindicações dos trabalhadores e que será entregue a todos os presidenciáveis, lembrando que “neste ano temos a chance de mudar o atual quadro econômico do País votando em candidatos que representem a classe trabalhadora”.

João Carlos Gonçalves, Juruna, além de agradecer Aldo Rebelo pela presença, destacou que a “Força Sindical, ao convidar todos os presidenciáveis para um debate com os trabalhadores, deu um testemunho de sua atuação democrática e pluralista na busca de soluções para os problemas que o País vem atravessando”.