PUBLICADO EM 05 de dez de 2017
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Reforma da previdência: sindicalistas propõem adiamento da votação e maior debate com a sociedade

(Brasília – DF, 05/12/2017) Henrique Meirelles, ministro de Estado da Fazenda e Ronaldo Nogueira, ministro de Estado do Trabalho.
Foto: Alan Santos/PR

Dirigentes das centrais sindicais Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB se reuniram na tarde desta terça-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).

Conforme informou ao site Rádio Peão Brasil, o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, as centrais tiveram a oportunidade de apresentar suas preocupações e buscar garantir mais tempo para o debate. “É necessário levar em conta demandas já debatidas como, por exemplo, idade, cobrança do agronegócio, e cobrança do INSS de empresas que fecham e acabam não pagando o que devem”, disse. A afirmação foi reiterada pelo secretário da Força Sindica, Sérgio Leite “ Os empregadores tem que dar sua parte para essa reforma! A conta não cabe aos trabalhadores”, disse ele.

Ricardo Patah, presidente da UGT, também informou que Temer demonstrou interesse no diálogo, o que tornou a reunião “produtiva” uma vez que, segundo ele a reforma não pode ser feita de forma “açodada”. Ontem, no programa Roda Viva, da TV Cultura, ele disse que a reforma estava sendo tocada de forma muito apressada e que se for votada neste ano, sem  devido diálogo, vai gerar muita insegurança na sociedade.

Já para o secretário geral da CSB, Álvaro Egea, ficou claro o interesse do governo em votar a reforma da previdência ainda em 2017. “Se não colocarem neste ano, não colocam mais”, enfatizou Egea.

Os sindicalistas também afirmaram que, embora a reunião tenha sido focada na reforma da previdência, a reforma trabalhista também foi mencionada. Michel Temer, segundo informações apuradas, confirmou a tramitação da MP que corrige exageros da reforma, inclusive a sustentação dos sindicatos. Para Egea essa questão “está resolvida”.

O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, informou ao site que as centrais sindicais vão se reunir na próxima sexta, 8, às 10 horas, na sede da CUT, para avaliar o impacto dos protestos realizados hoje (5) e  a manutenção das manifestações contra a possível votação da reforma da previdência.

(Brasília – DF, 05/12/2017) Foto: Alan Santos/PR

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  • luiz antonio mismito

    realmente fiquei prejudicado em meu tempo de contribuicao, descontaram de meus proventos a porcentagem exigida pelo INSS, nao foi repassada e nao foi cobrado e a empresa fechou suas portas, e nao foi problemas financeiros dos socios, pois eles ainda estao por aqui milhonarios e latifundiarios. Essas falhas devem serem sanadas e suas Cobrancas judicias devem bloquear bens dos fraldadores do sistema INSS.

  • jose roberto dias

    O governo ilegitimo de Tener tem que cobrar e fazer pagar as grandes empresas como Bradesco Itau e oiutras grandes pra depois refazer as contas .

  • Edison Bressanin

    é preciso que a população esteja consciente desta armadilha que o temer e seus aliados estão matando os pobres do jeito que está a lamentando tudo como que a infração está perto de zero sobe remédio gaz e os alimentos estão custando o olho da cara agora nos que temos que pagar os desfalques que eles fizeram

  • Carlos

    Foi também prometido a volta do desconto sindical se o sindicatos apoiarem as reformas

  • argemiro bessa dos santos

    com esse governo temer não tem converça ele tem que entrgar a encomenda para os empresarios, esse traidor quer que os trabalhadores se foda

  • Eva Gonçalves dos Santos.

    Eu também sou a favor do diálogo e, que as tais reformas fiquem pra 2018. E que pensem mais nos trabalhadores que com muito suor ganham salários mínimos, e que revejam alguns pontos na reforma trabalhista, pois ja tem empresas (terceirizadas) pagando menos que um salário mínimo, e o trabalhador sem opção, se não aceitar, fica desempregado, e a empresa encontra outros que aceita ganhar menos que um salário mínimo, por medo.. O presidente pode confirmar isso em usinas do Estado de São Paulo (no interior paulista) Alguns empregadores estão usando o poder que ganharam com a reforma pra humilhar os trabalhadores que ganham menos; sendo assim, eu pergunto: será que voltamos ao tempo do trabalho escravo, ao trabalho em troca de um prato de comida ?se o presidente não mudar esse item da reforma, seremos escravizados e, a fome vai aumentar mais ainda no Brasil. Por favor pensem nos trabalhadores que já ganham tão pouco, ou é a fome que irá reinar no Brasil e, aí virá outros problemas mais graves por causa disso.Obrigada e boa noite.

  • luiz antonio mismito

    nos trabalhadores daremos a respostas pra esses politicos na hora certa, podem esperar

  • Romildo Borella

    O governo golpista está desesperado para fazer passar a reforma da.previdencia, mas esse açodamento é prejudicial e deixa o bom senso de lado.
    Haja vista, a Reforma Trabalhista que foi aprovada dessa forma é com um mês de vigência já vai ser reformada através de Medida Provisória.
    Já postei aqui, que essa é a gestão mais incompetente que já existiu!!!!

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