PUBLICADO EM 15 de nov de 2024
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Reduzir Jornada: uma luta histórica do movimento sindical

A matéria “Jornada necessária” de Flávia Oliveira, publicada hoje (15/11) no jornal O Globo, lamentavelmente, ignora a luta dos trabalhadores pela redução de jornada nos EUA e no Brasil.

Redução da jornada: não foi Henry Ford que deu. Foi luta com mártires americanos

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Luta que originou o Dia do Trabalhador, no episódio que levou ao enforcamento os mártires de Chicado, Augusto Spies, Adolf Fischer, George Engel e Albert Parsons.

Redução da jornada: o livro conta a história em que foi conquistada ao longo do século

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A articulista vende a ilusão de que foi o empresário Henry Ford que implementou, por sua perspicácia, a redução de jornada e a valorização salarial em suas fábricas, quando as lutas dos trabalhadores, depois de sofrer muita repressão e violência, já tinham avançado em acordos sobre o assunto.

Marinho em reprodução de entrevista no jornal o Estado de São Paulo

Marinho em reprodução de entrevista no jornal o Estado de São Paulo

A matéria também induz ao erro ao citar negativamente os sindicatos e o ministro Luiz Marinho. Ao contrário do que diz o texto, Marinho incentiva a redução de jornada através das negociações coletivas. Marinho tem tanta razão, baseado, na história que as lutas dos anos 80 do século passado nas negociações por empresas e nas convenções por categoria (e greves) é que chegamos na Constituinte de 1988 e, inscrevemos a redução de 48 para 44 horas na nova Constituição.

Campanha dos sindicatos pela redução da jornada no início deste século

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Só com a garantia do trabalho com registro em carteira, com o fortalecimento dos sindicatos e do Ministério do Trabalho, medidas como a redução da jornada e outras, como a valorização salarial e a equidade de gênero, sairão do papel e das redes sociais para se tornarem realidade na vida dos trabalhadores.

Confira no twitter:

João Carlos Goncalves, metalúrgico, secretário geral da Força Sindical

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