A decisão gerou, imediatamente, criticas da direção da Força Sindical, que através de nota considerou a medida “muito tímida”.
De acordo com Miguel Torres, presidente da Central que assina o documento, “esta política econômica está estrangulando a produção e a geração de postos de trabalho. Infelizmente, hoje temos cerca de 13 milhões de desempregados no País.”
Segundo o dirirente, Juros altos, em patamares proibitivos, significam menos emprego e renda para os trabalhadores, menos vendas para o comércio e empresas do setor produtivo. “Por outro lado, juros altos aumentam os lucros dos banqueiros e especuladores”, lamenta Torres.
O sindicalista finaliza o documento destacando que a prioridade do governo tem de ser o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e ampliação da inclusão social. “Defendemos a imediata redução da taxa de juros e a implementação de uma política que priorize a retomada do investimento.”
Confira a seguir a nota da Força Sindical:
Redução tímida
A redução da taxa Selic anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) é muito tímida. Esta política econômica está estrangulando a produção e a geração de postos de trabalho. Infelizmente, hoje temos cerca de 13 milhões de desempregados no País.
Vale ressaltar que esta política de juros derruba a atividade econômica, diminui a capacidade de consumo e compromete a capacidade de crescimento econômico.
Juros altos, em patamares proibitivos, significam menos emprego e renda para os trabalhadores, menos vendas para o comércio e empresas do setor produtivo e, por outro lado, aumentam os lucros dos banqueiros e especuladores. Essa política equivocada e nefasta concentra a renda cada vez mais nas mãos de poucos.
É importante destacar que a prioridade do governo tem de ser o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e ampliação da inclusão social. Defendemos a imediata redução da taxa de juros e a implementação de uma política que priorize a retomada do investimento.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical