A redução da Taxa Selic foi anunciada pelo Copom – Comitê de Política Monetária, do Banco Central, no início da noite desta quarta-feira.
Porém, a Força Sindical divulgou nota, imediatamente após o anúncio criticando a decisão dos membros do Copom.
“Queda conta-gotas trava o crescimento”
A Força Sindical lamentou e considerou, através de nota assinada por seu presidente, Miguel Torres, extremamente tímida a queda de apenas 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros.
“O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa de básica de juros”, diz o texto.
De acordo com o sindicalista, um redução maior poderia funcionar como um estímulo para a criação de empregos e para o aumento da produção no país.
Leia a seguir a íntegra da nota:
Nota sobre Taxa Selic
Queda conta-gotas trava o crescimentoA Força Sindical lamenta e considera extremamente tímida a queda de apenas 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros.Entendemos que com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa de básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de empregos e para o aumento da produção no país. Infelizmente, a taxa, que agora é de 12,75% ainda inibe o consumo e trava o crédito.A inadequada medida do Copom (Comitê de Política Econômica), do Banco Central (BC) frustra a expectativa do setor produtivo. A queda da Taxa Selic está acontecendo de forma muito lenta, o que irá prejudicar a economia no 4º trimestre.Vale destacar que juros altos sangram o país e inviabilizam o desenvolvimento, portanto alguns tecnocratas do BC continuam inibindo o crescimento do País. É importante destacar que todos nós perdemos. O Brasil está perdendo com essa nefasta política do Banco Central mantendo uma Taxa em patamar tão elevado e abusivo.Os juros altos consomem e restringem consideravelmente as possibilidades de crescimento do país, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outros. Mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores, que pediam uma queda drástica nas atuais taxas, que estão em patamares proibitivos.Miguel Torres – presidente da Força Sindical