Liderados pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), da qual o SindSaúde-SP é afiliado, um grupo de organizações de trabalhadoras e trabalhadores da saúde ingressou com uma denúncia contra o governo federal, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Eles pedem ao órgão internacional medidas cautelares para garantir proteção a profissionais de saúde brasileiros durante a pandemia de Covid-19.
Na ação, o grupo de entidades atenta para a falta de equipamentos de segurança, de capacitação adequada e de condições mínimas de segurança no ambiente de trabalho, como a disponibilização de água, sabão e álcool em gel.
Além disso, também denunciam as jornadas exaustivas que são obrigados a cumprir em estabelecimentos públicos e privados de saúde.
Medidas protetivas
Com a ação, a coalizão quer que a Comissão Interamericana obrigue o estado brasileiro a comprar equipamentos de segurança individual; realizar testagem constante contra a Covid-19; dar capacitação técnica às trabalhadoras e trabalhadores que atuam na linha de frente contra a doença; garantir condições dignas, saudáveis e seguras de trabalho; contratar e recompor as equipes desfalcadas; e comprar insumos para o atendimento eficaz dos pacientes.
O grupo de entidades também pede que o órgão intervenha no sentido de forçar o país a adotar campanhas em prol de medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e restaurar a mesa nacional permanente de negociação do Sistema Único de Saúde (SUS).
No documento, a coalizão diz que “o governo federal abdicou de seu papel de coordenação das políticas de saúde” durante a pandemia.
Com informações do blog de Jamil Chade, do portal UOL
Fonte: SindSaúde-SP