PUBLICADO EM 28 de maio de 2025

Professores do Ensino Superior privado deliberam por greve

Professores do Ensino Superior do Estado de São Paulo decidem pela greve. Entenda os motivos e as reivindicações da categoria

Professores do Ensino Superior privado deliberam por greve

Professores do Ensino Superior privado deliberam por greve

Docentes do Ensino Superior do Estado de São Paulo, da rede privada, rejeitaram contraproposta patronal e decidiram deflagrar greve, com início previsto para 2 de junho.

Decisão ocorreu nas bases dos Sindicatos integrantes da Fepesp – Federação dos Professores do Estado de São Paulo em assembleias que começaram quinta (22). A entidade patronal (Semesp) foi notificada nesta terça (27).

O Semesp propõe reajuste da inflação apenas a partir de setembro, o que descaracteriza a data-base da categoria (1º de março). Professoras e professores seguem em luta pela reposição da inflação (4,69%), mais aumento de poder aquisitivo.

Nova rodada de negociações ocorrerá nesta quarta, 28. No dia seguinte (29), às 15 horas, o professorado realiza assembleia estadual para deliberar sobre o resultado da reunião com a representação patronal. Caso não haja acordo, paralisação começa no dia 2.

Neste caso, no mesmo dia, haverá nova assembleia estadual remota para avaliar a paralisação.

Tempo – Já se estende por 12 rodadas a negociação coletiva. Mantenedoras insistem em atacar direitos conquistados em Convenções anteriores, o que é repudiado pela Fepesp e Sindicatos integrantes.

Celso Napolitano, presidente da Federação, afirma:

“A reposição da inflação é fundamental, através do reajuste salarial, hora-atividade, abono/PLR e outros benefícios”. Ele convoca a categoria a se manter informada sobre a campanha e participar das assembleias.

O presidente observa:

“Estamos numa fase decisiva, que requer amplo engajamento da base. Essa mobilização é fundamental pra um bom acordo. Os professores e professoras devem estar conectados a seus Sindicatos”.

Fonte: FEPESP

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