PUBLICADO EM 21 de fev de 2020
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Professores da educação básica de São Paulo conquistam aumento real

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região julgou quarta (19) o dissidio coletivo dos professores da Educação Básica. O julgamento garantiu a manutenção dos direitos até fevereiro de 2021, reajuste de 3,90% (com aumento real de 1,5%) e estabilidade de 90 dias.

Julgamento do dissídio coletivo da categoria aconteceu quarta (19)

Segundo o professor Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), os Sindicatos foram obrigados a recorrer ao dissídio diante da intransigência do setor patronal. Os patrões tentaram retirar direitos historicamente conquistados pela categoria.

O professor afirma que, com a decisão do Tribunal, um dos direitos mantidos é o recesso. “A questão do recesso é fundamental aos professores, que têm uma atividade extenuante, cada vez mais penosa em termos da quantidade de trabalho. Esse direito está mantido”.

Na avaliação do professor, a decisão atendeu às expectativas da categoria. “Os desembargadores foram sensíveis às nossas reivindicações e concordaram em manter as cláusulas pré-existentes. Além disso, o relator aprovou uma Convenção Coletiva com duração de dois anos, que concede reajuste de 3,90%, retroativo a março de 2019 e, para 2020, aumento real de 1,5%. É uma vitória”.

O Tribunal também garantiu estabilidade de 90 dias aos trabalhadores da base da Federação. “A nossa luta valeu. Mantivemos a cabeça erguida e a o TRT reconheceu a justeza das nossas reivindicações”, ele afirma.

Fonte: Agência Sindical

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