PUBLICADO EM 02 de fev de 2021
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Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%, diz IBGE

Desempenho no ano passado foi afetado pela pandemia de covid-19. No período de março e abril, quando houve medidas de isolamento social para enfrentar a doença, a indústria recuou 27,1%.

Foto: José Paulo Lacerda

A indústria brasileira fechou 2020 com uma queda de 4,5% em sua produção. O desempenho da indústria no ano passado foi afetado pela pandemia de covid-19. No período de março e abril, quando houve medidas de isolamento social para enfrentar a doença, a indústria recuou 27,1%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vinte dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram queda na produção no ano. Mais de 60% dos 805 produtos pesquisados pelo IBGE tiveram redução.

Entre as atividades industriais, a principal queda veio dos veículos automotores, reboques e carrocerias (-28,1%). Outras contribuições negativas importantes vieram dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-23,7%), indústrias extrativas (-3,4%), metalurgia (-7,2%), couro, artigos para viagem e calçados (-18,8%), outros equipamentos de transporte (-29,1%) e impressão e reprodução de gravações (-38,0%).

Apenas seis atividades tiveram aumento de produção no ano, com destaque para produtos alimentícios (4,2%).

As quatro grandes categorias econômicas da indústria registraram queda: bens de consumo duráveis (-19,8%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-9,8%), bens de consumo semi e não duráveis (-5,9%) e bens intermediários, isto é, insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,1%).

Dezembro
Em dezembro de 2020, no entanto, a indústria brasileira apresentou altas de 0,9% em relação ao mês anterior e de 8,2% na comparação com dezembro de 2019. Na média móvel trimestral, a alta chegou a 1%.

Na comparação com novembro, as influências positivas mais relevantes, vieram das atividades de metalurgia (19,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e das indústrias extrativas (3,7%).

Fonte: Agência Brasil – Rio de Janeiro

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