A produção industrial nacional registrou uma queda de 0,6% em abril, em comparação com março, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, que analisou 15 regiões. Os dados divulgados hoje (13) pelo IBGE revelam que dez dessas regiões apresentaram recuo na indústria. As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-14,2%) e em Pernambuco (-5,5%).
O Rio Grande do Sul teve o maior crescimento, com 2,2%. Ao comparar abril de 2023 com o mesmo mês de 2022, a indústria nacional registrou uma queda de 2,7%, e esse declínio foi verificado em 12 das 18 regiões pesquisadas.
Os analistas do IBGE atribuem a queda à inflação e ao desemprego altos.
A produção industrial teve uma queda de 2,7% em relação a março do ano passado, e, regionalmente, 12 dos 18 locais pesquisados acompanharam essa taxa negativa. É importante mencionar que abril de 2023 teve um dia útil a menos, com 18 dias, em comparação com abril de 2022, que teve 19 dias”, ressalta Almeida.
O estado do Maranhão registrou o recuo mais intenso, com 16,4%, influenciado principalmente pelo desempenho negativo nos setores de metalurgia (óxido de alumínio), indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e bebidas (cervejas, chope e refrigerantes).
Além disso, Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%), Pernambuco (-6,7%), Santa Catarina (-5,9%), Mato Grosso do Sul (-5,4%), Região Nordeste (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,2%) e São Paulo (-3,6%) também apresentaram quedas mais intensas do que a média nacional. Espírito Santo (-1,4%), Goiás (-1,3%) e Paraná (-0,9%) completaram a lista de locais com redução na produção em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em relação às altas, o Rio Grande do Norte (14,5%) teve a maior expansão, impulsionado pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias extrativas (sal marinho). O Mato Grosso (11%) também apresentou um crescimento de dois dígitos na produção, graças ao desempenho dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Pará (5,1%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%) foram os outros resultados positivos em abril nesse índice.