O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, esteve nos postos de combustíveis na madrugada desta segunda-feira (20). O trabalho de base começou às quatro horas da manhã no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Eusébio Neto entregou aos frentistas e vigias noturnos a tabela contendo o valor dos novos salários da categoria. Além disso, orientou os funcionários quanto à jornada de trabalho noturna.
Eusébio Neto pediu que os funcionários fiquem atentos ao cartão de ponto, pois a hora noturna é contabilizada de forma diferente. O trabalho noturno deve ser executado ininterruptamente entre 22 horas e 5 horas. Sendo assim, a duração do trabalho noturno é estimada em 52 minutos e 30 segundos. O frentista que estende sua jornada após as 5 horas deve receber pelo trabalho extra.
Eusébio Neto ouviu depoimentos de frentistas sobre o trabalho noturno. Há um número significativo de funcionários que preferem trabalhar neste horário devido ao adicional noturno de 20%. No entanto, a insegurança na cidade é apontada como o principal obstáculo para o trabalho à noite.
A situação fica ainda pior quando, ao invés de dois funcionários, há apenas um trabalhador no posto.
de acordo com o presidente do sindicato, a cláusula trigésima sexta da convenção coletiva do município do Rio de janeiro estabelece que a empresa deve manter dois funcionários no mesmo turno, das 22h às 5h.
Horas extras
Os frentistas foram informados de que os valores das horas extras durante a noite são maiores do que os praticados durante o dia, uma vez que a empresa deve considerar o adicional noturno. Além disso, as horas extras também interferem nos cálculos das férias e do décimo terceiro salário.
Todas as horas extras trabalhadas serão consideradas para fins de cálculo dos pagamentos do INSS e FGTS.
Contracheque
Os funcionários devem ter o contracheque sempre à mão para que os diretores possam verificar se as empresas pagam os salários, as horas extras e os feriados trabalhados de forma correta.
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