PUBLICADO EM 28 de ago de 2019
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Praia Grande: a negociação salarial com a Prefeitura vai bem

As negociações entre o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), e o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Praia Grande, Adriano Roberto Lopes da Silva ‘Pixoxó’, vêm sendo produtivas.

Os dois têm essa opinião e saíram de uma reunião, na tarde de terça-feira (27), satisfeitos com o sucesso da conversação que mantêm desde maio, data-base dos 12 mil servidores.

“O diálogo é uma ótima ferramenta de trabalho”, disse o prefeito, na rede social, logo após a reunião. “Essa é a linha que vem sendo adotada entre a administração municipal e o sindicato”.

Pixoxó, por sua vez, ressalta que Mourão “revela respeito pelo sindicato, embora agindo como administrador”. Segundo ele, novas reuniões estão previstas para este segundo semestre.

“A reunião foi proveitosa”, disse o prefeito. “Aproveitei a oportunidade e apresentei algumas medidas que estão sendo estudadas e que poderão ser tomadas nos próximos meses”.

“Tudo sempre de forma consciente e planejada”, finalizou Mourão, “visando racionalizar os gastos da municipalidade para manter a capacidade de investimentos da prefeitura”.

Atendentes de educação e motoristas
Pixoxó anuncia que algumas questões importantes para o funcionalismo serão resolvidas em breve e que outras ficarão para a campanha salarial de 2020, que ele iniciará logo no começo do ano.

Entre as pendências de rápida solução, ele cita o reconhecimento dos 1.200 atendentes de educação como professores de creches, com piso salarial do magistério.

O sindicalista acertou com o prefeito uma reunião do jurídico da entidade com a procuradoria geral do município para tratar do assunto, com participação da secretaria de educação.

Pixoxó acredita que esse problema estará resolvido até o final de outubro e destaca que a mobilização da categoria foi provocada pela direção sindical no começo do ano.

“Esses profissionais passaram anos e anos sem ter a oportunidade de lutar por seus direitos, o que só foi possível com a nova gestão sindical, empossada em outubro de 2018”, diz o sindicalista.

Ele informa que a reunião com o prefeito tratou também do enquadramento dos motoristas, por meio de projeto de lei que será encaminhado à câmara municipal.

Coração e bom senso
A reunião, no gabinete do prefeito, tratou de outros temas da campanha salarial de maio, quando o sindicato mobilizou a categoria e conseguiu reajuste salarial de 5,5%.

Nas negociações do primeiro semestre, Mourão comprometeu-se com Pixoxó a responder brevemente sobre reivindicações não atendidas naquela oportunidade.

O sindicalista mandou ofício ao prefeito, em 1º de agosto, lembrando-o do compromisso, e a reunião foi marcada, com presença de outros diretores, comissão de servidores e advogados.

Entre os pontos da pauta, ele destaca a cobertura pela prefeitura de 50% do plano de saúde do servidor, cartão alimentação integralmente pago pelo executivo e plano de carreira.

“A pauta é extensa e nem tudo foi resolvido nessa primeira reunião”, pondera o sindicalista “Acreditamos que, com bom coração e bom senso, o prefeito não decepcionará o funcionalismo”.

Sindicato defende guarda que reagiu e matou assaltante
O sindicato dos servidores municipais de Praia Grande deu assistência jurídica a uma guarda civil metropolitana da cidade de São Paulo que reagiu a um assalto, na madrugada desta terça-feira (27), disparando contra o agressor.

O assaltante morreu no local, em Praia Grande, no bairro Aviação, por volta das 4h30, quando a policial saia de casa para trabalhar. O agressor fez a abordagem em uma moto roubada e demonstrando estar armado com revólver.

Equipes da polícia militar e do serviço de atendimento móvel de urgência foram acionadas para atender a ocorrência. O criminoso chegou a ser atendido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado em boletim na delegacia de polícia.

O presidente do sindicato, Adriano Roberto Lopes da Silva ‘Pixoxó’, integrante da guarda municipal de Praia Grande, acompanhou a colega nas instâncias policiais e judiciais, dando-lhe assistência jurídica e pessoal até o caso chegar ao fórum de Santos.

“A companheira agiu em legítima defesa e o episódio revela o risco que os guardas municipais correm diariamente, assim como todos os policiais”, diz o sindicalista.

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