A greve nacional dos trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada no dia 7 de agosto, segue forte.
É preciso manifestar todo apoio aos companheiros da estatal, que iniciaram o movimento em nove estados.
A paralisação, por tempo indeterminado, exige:
- reajuste salarial imediato,
- redução dos custos do plano de saúde,
- melhorias nos benefícios,
- reajustes das funções de motoristas e motociclistas e
- a realização de concurso público para recompor a falta de funcionários.
Rejeitada de forma unânime, a proposta do governo trazia:
- reajuste salarial de 6,05% apenas a partir de janeiro de 2025,
- aumento nos benefícios de 4,11%,
- 20% de aumento para os trabalhadores com funções motorizadas e
- redução da coparticipação no plano de saúde de 30% para 15%.
Os trabalhadores dos Correios pertencem a mais uma categoria que enfrenta o governo Lula e a sua falta de respeito com os trabalhadores das estatais.
A paralisação se soma a outras, como a dos docentes e servidores dos institutos federais, servidores do Ibama e do INSS.
Todo apoio!
A greve nos Correios é legítima e deve receber a solidariedade do conjunto dos trabalhadores do país. A ECT vem sendo sucateada há anos pelo governo.
Em nota conjunta, assinada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a CSP-Conlutas declarou total apoio à luta dos trabalhadores da ECT.
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