“A população ocupada era de 84,4 milhões em maio e caiu até o mês de julho, quando volta a ter variações positivas, chegando ao contingente de 82,9 milhões em setembro. Ainda está abaixo do número que tínhamos em maio, mas já mostrando uma leve recuperação nos meses de agosto e setembro”, diz a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.
Já a população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, passou para 13,5 milhões em setembro, um recorde da série histórica. “Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explica Maria Lucia.
Com isso, a força de trabalho, soma da população ocupada e desocupada, passou de 94,5 milhões, em maio, para 96,4 milhões em setembro. O número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,5% em relação a agosto, chegando a 74,1 milhões. Já a taxa de desemprego passou de 13,6%, em agosto, para 14%, a maior da série histórica da pesquisa.
Dos 82,9 milhões de pessoas ocupadas, 93,5% não estavam afastados do trabalho que tinham. Destes, 10,4% estavam trabalhando de forma remota.
Fonte: IBGE
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