PUBLICADO EM 17 de abr de 2025

Poder de compra dos metalúrgicos reduz 3,95% em sete meses

Entenda como a inflação impactou o poder de compra dos metalúrgicos, que caiu 3,95% em sete meses devido a fatores econômicos.

Inflação reduz em 3,95% o poder de compra dos metalúrgicos em sete meses

Inflação reduz em 3,95% o poder de compra dos metalúrgicos em sete meses

Os metalúrgicos da base da Federação da Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), em sete meses, tiveram poder de compra reduzido em 3,95% por conta da inflação.

Os dados apurados pelo Dieese são baseados no Índice de Preços ao Consumidor (INPC) entre setembro de 2024 e março de 2025.

A data-base dos metalúrgicos da FEM-CUT/SP é em 1º de setembro. Na Campanha Salarial de 2024, além da reposição integral da inflação do período, os trabalhadores conquistaram 1,2% de aumento real nos salários.

Agora, faltando cinco meses para a data-base de 2025, os trabalhadores acumulam 3,95% de perdas salariais, índice superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o acumulado era de 2,47%.

Por isso, a Campanha Salarial 2025 já teve início com o compromisso dos dirigentes sindicais em buscar:

  • valorização salarial da categoria;
  • manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas contidos nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs).

A Campanha Salarial 2025 tem como tema principal “Construindo o nosso futuro com melhores condições de trabalho e de vida” e sete importantes eixos que vão nortear as negociações com as bancadas patronais. São eles:

  1. Valorização das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs);
  2. Reposição Integral da Inflação com Aumento Real;
  3. Redução da Jornada de Trabalho sem Redução dos Salários;
  4. Fim da Escala 6×1;
  5. Isenção do IR nos salários e PLRs/PPRs;
  6. Redução da Taxa de Juros e
  7. Combate a todo tipo de Assédio no Local de Trabalho.

Além disso, até maio os sindicatos filiados vão consultar os trabalhadores nas respectivas bases para construir a pauta de reivindicações de forma coletiva, buscando abranger as demandas da categoria.

“Nossa Campanha Salarial já começa forte, com a participação dos sindicatos filiados e o encaminhamento de debater a pauta de reivindicações com a categoria. Caminhamos na construção de uma base forte para levar as demandas para as mesas de negociação e garantir acordos que, de fato, valorizem os trabalhadores e trabalhadoras”, diz Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP.

Max Pinho, secretário-geral da entidade, destaca que, mais uma vez, o envolvimento dos trabalhadores na Campanha Salarial fará a diferença.

“Nada é construído sozinho e nada vem de graça. É preciso muita luta para mostrar para a patraozada que temos uma categoria mobilizada, disposta a batalhar pelos seus direitos e pela valorização salarial. Como foi no ano passado, que os metalúrgicos e metalúrgicas atenderam ao chamado da FEM e dos sindicatos, esse ano vamos buscar essa grande unidade para uma Campanha Salarial vitoriosa”.

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