PUBLICADO EM 04 de jan de 2022
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Philip Morris ameaça com demissões em massa na unidade de Barueri

Paulo Henrique Viana (Paulão), secretário-geral do Sindicato faz assembleia com trabalhadores

O ano mal começou e o trabalhadores ja enfrentam a ação empresarial negativa aos seus interesses. As demissões são na empresa Philips Morris, umas das maiores indústrias de cigarros do mundo. Segundo o jornal Valor Econômico de 19/10/2021, seu lucro global avançou de 5,2% no 3º trimestre de 2021. Ou seja, alcançou US$ 2,43 bi (dois bilhões e quatrocentos e trinta bilhões de dólares) que, em Real (valor de hoje) dá aproximadamente R$ 13.729 (treze bilhões e setecentos e vinte e nove milhões). Ação do sindicato é de resistência às demissões, contra a terceirização e pelo cumprimento do acordo.

Ainda segundo o Valor “No mercado brasileiro, houve alta de 5,4%, refletindo uma menor prevalência de comércio ilícito em meio à redução das brechas de preços com produtos legais e ao impacto das restrições impostas nas fronteiras”.

Paulo Henrique Viana (Paulão), secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo  disse que “Não bastasse isso e para elevar ainda mais os seus astronômicos resultados a empresa vem fechando unidades, dentro de uma politica de redução de custos, demitindo trabalhadores e terceirizando suas atividades. Ação que resulta em precarização das relações de trabalho”. Na unidade de Barueri a empresa  tem 180 funcionários.

Cumpre aqui lembrar que está andamento o processo de negociação coletiva e a data-base do setor de Tabaco é 1º de janeiro. Negociação já em atraso exatamente pelas dificuldades criadas pelos patrões deste setor que estão cada vez mais ricos, porém ficam enrolando para não pagar o que é devido aos seus empregados.

O caso da unidade Barueri, da Phillips Morris, hoje em processo de demissão em massa a que nos referimos é emblemático, pois revela que a empresa não cumpre acordo, vez que assumiu com o sindicato que representa seus empregados que estaria fazendo reestruturação nos seus negócios, mas que ali não mexeria, não haveria terceirização e os empregos estariam assegurados.

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