Duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (25) mostram que para os brasileiros a inflação não vai dar trégua e que a vida financeira piorou.
Segundo o Instituto FSB em parceria com o Banco BTG Pactual, 63% dos entrevistados avaliam como “ruim” ou “muito ruim” a economia brasileira atualmente, enquanto 34% avaliam que a situação estará “um pouco pior” ou “muito pior”, nos últimos três meses.
A mesma pesquisa, realizada de 24 a 26 de junho, mostra que subiu de 63% para 65% a percepção da população de que a inflação deve aumentar muito ou aumentar no mesmo período.
Leia a íntegra da pesquisa FSB aqui
Já a pesquisa do PoderData, realizada de 17 a 19 de julho diz, segundo os pesquisados, que suas finanças pessoais hoje em comparação a 6 meses antes, piorou. Para 41% a vida financeira piorou, 32% que se manteve igual e apenas 20% dizem que a vida melhorou, Outros 7% não sabem ou preferem não responder.
Na pesquisa anterior, há oito meses, em novembro de 2021, a vida tinha piorado para 51% dos brasileiros e 7% diziam que havia melhorado.
A pesquisa mostra ainda que há forte relação entre a avaliação que os eleitores têm do governo e a sua percepção sobre a vida financeira. Hoje, 41% dos que aprovam a gestão de Jair Bolsonaro relatam melhora nas próprias condições econômicas. Entre os que reprovam a administração federal, esse número cai para 5%.
Os analistas da pesquisa PoderData ressaltam que ela capta um período em que os eleitores vinham recebendo os pagamentos do Auxílio Brasil, programa social instituído pelo governo para substituir o Bolsa Família, mais associado aos governos petistas que antecederam Bolsonaro.
Leia a íntegra da pesquisa do PoderData aqui
Metodologia FSB
A pesquisa quantitativa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, por telefone (via CATI), entre os dias 24 e 26 de junho de 2022. Foram entrevistados 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Metodologia PoderData
Os dados foram coletados de 17 a 19 de julho de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 309 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-07122/2022.
Fonte: Redação CUT