PUBLICADO EM 14 de fev de 2019
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OIT projeta redução lenta do desemprego no Brasil

A forte recuperação do emprego na America Latina não deve resultar no mesmo ritmo de melhora no mercado de trabalho no Brasil, afirma a OIT (Organização Internacional do Trabalho) em relatório recente; o caso do Brasil é de ordem estrutural: a informalidade e a má qualidade do emprego continuam pesando forte nos indicadores do trabalho no país; com isso, o Brasil deve ficar para trás e reduzir muito lentamente a taxa de desemprego, atualmente em 12,5%

Foto: Arquivo

A forte recuperação do emprego na America Latina não deve resultar no mesmo ritmo de melhora no mercado de trabalho no Brasil, afirma a OIT (Organização Internacional do Trabalho) em relatório recente. O caso do Brasil é de ordem estrutural: a informalidade e a má qualidade do emprego continuam pesando forte nos indicadores do trabalho no país. Com isso, o Brasil deve ficar para trás e reduzir muito lentamente a taxa de desemprego, atualmente em 12,5%.

A reportagem do jornal Valor destaca que “o Brasil, a taxa [de informalidade] é de 46%, e, no México, de 53,4%. No total, 2 bilhões de pessoas ocupavam um trabalho informal em 2016, representando 61% da mão-de-obra mundial.”

A matéria ainda informa que “a maior parte das vagas criadas na América Latina e no Caribe nas últimas décadas foi no setor de serviços, que representa hoje 40% do total de empregos na região, comparado a 12% na manufatura. Com exceção das atividades financeiras, a informalidade continua propagada nos vários segmentos de serviços. A região, com uma das maiores taxas de informalidade no emprego, tem também uma das mais elevadas incidências de ‘”pobreza multidimensional'”(múltiplas carências).”

E complementa: “o número de pessoas na pobreza extrema ou moderada na América Latina, vivendo com algo entre US$ 1,90 e US$ 3,00 por dia, deve em todo caso cair ligeiramente de 19,6 milhões neste ano para 18,7 milhões em 2020, se as boas perspectivas econômicas se confirmarem. Globalmente, havia 172 milhões de desempregados no ano passado, o que corresponde a uma taxa de 5%. Foi necessário apenas um ano para o desemprego mundial passar de 5% em 2008 para 5,6% em 2009, mas o retorno aos níveis de antes da crise financeira global demorou nove anos.”

Fonte: Brasil 247

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