Domingo, 12, o jornal O Globo deu em primeira página: “Quase dois milhões das que chegaram à faculdade têm salário de até R$ 998,00”. O levantamento aponta também que a trabalhadora é maioria entre os informais. A mulher, segundo a matéria, dedica em média 20 horas semanais aos afazeres domésticos. Outro dado indica que, conforme aumenta a escolaridade, a desigualdade também cresce.
Dieese – Para o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Clemente Ganz Lúcio, existe forte desigualdade com relação à mulher. “Geralmente a graduação é maior que a dos homens e, em média, recebem menor salário e as condições de trabalho são precárias. Muitos empregadores pensam que o fato de ser mulher justifica ganhar menos por ficar doente, grávida e outras situações que geram preconceito”.
O Dieese aponta que a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é maior em regiões menos desenvolvidas economicamente. “Quanto mais precária a condição de trabalho maior a desigualdade. Esses postos acabam ficando com mulheres, e mulheres negras precisamente”, diz.
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Fonte: Agência Sindical