A Seleção Brasileira parte em busca do seu segundo ouro consecutivo. Após um nervoso 0 a 0 com o México persistir tanto no tempo normal quanto na prorrogação, a equipe de André Jardine contou com uma defesa de Santos e muita categoria para vencer os mexicanos por 4 a 1 nos pênaltis nesta terça-feira (3), no Ibaraki Kashima. Além de exorcizar o fantasma do algoz brasileiro na final de 2012, o Brasil vai para sua terceira final olímpica consecutiva.
O Brasil já começou a partida indo para o campo de ataque, Guilherme Arana foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro, atravessando toda a área mexicana. Logo depois, Antony deu um belo drible em Ángulo e sofreu falta , que o próprio cobrou. Em seu primeiro ataque, o México chegou em escanteio na direita e cabeçada de Martín.
A Seleção Brasileira retomou a posse de bola e tentava pressionar a saída do adversário. Aos 10′, após troca de passes rápidos com Daniel Alves e Richarlison, Claudinho tentou o arremate, mas ficou na defesa mexicana. Logo depois, Bruno Guimarães fez virada de jogo, a bola ficou para Arana cruzar com perigo e Ochoa fazer a intervenção. Mais tarde, após tabelinha, Antony deixou finalização forte, na entrada da área.
Em cima do México, o Brasil chegou novamente em boa cobrança de falta de Daniel Alves, que Ochoa defendeu. Em seguida, Douglas Luiz foi derrubado na área por Esquivel e o juiz marcou pênalti. Mas, após checagem do VAR, houve a anulação.
Na reta final da primeira etapa, os norte-americanos voltaram ao ataque. Em contragolpe pela direita, Romo recebeu dentro da área, bateu e Santos fez excelente defesa.
Retranca mexicana
A segunda etapa começou mais tensa, o México tentou um chute de fora, com menos de um minuto. O Brasil teve a posse de bola em grande parte, e entrou jogadas de inversão de bola, ações com Richarlison e Claudinho, mas não conseguia quebrar a retranca mexicana. Antony apareceu em duas oportunidades, no seu estilo, cortando da direita para o meio e finalizando, mas nada de levasse perigo para Ochoa.
O Brasil reclamou da arbitragem em oportunidades. Primeiro alegando pênalti em toque de mão de Montes e logo depois em suposta falta na entrada na área em Richarlison, mas ambos não foram sinalizados.
Brasil no abafa
Antony fez boa tabelinha com Daniel Alves e chutou com perigo. Logo depois, em cruzamento, Richarlison apareceu na área e cabeceou bonito, fraquinho, no canto. A bola pegou na trave, e o Pombo não conseguiu aproveitar.
Daniel Alves cobrou escanteio, Nino subiu mais que todo mundo e testou para defesa de Ochoa. Em seguida, em falta cobrada, foi a vez dos mexicanos fazerem Santos trabalhar. Sem conseguiu quebrar as defesas, as equipes foram para a prorrogação.
Prorrogação
O México começou a gostar da partida na prorrogação e começou a pressionar a saída de bola brasileira e rodear a área. Enquanto isso, Malcom, que entrou no lugar de Antony, tentou cruzamento na área, mas os norte-americanos afastaram.
Após bom contra-ataque puxado por Lainez, Romo recebeu na entrada da área e chutou por cima. Guilherme Arana recebeu na esquerda e finalizou direto, para fora. Sem maiores emoções, a partida foi para as penalidades.
Penalidades
O Brasil abriu as penalidades com Daniel Alves, que abriu o placar, mesmo com Ochoa indo pro canto certo. O México tentou o empate, mas Santos fez a defesa em chute fraco. Em seguida, Martinelli converter e Vásquez novamente desperdiçou para os mexicanos. Rodríguez fez o único dos norte-americanos e Reinier anotou o pênalti decisivo.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 0x0 MÉXICO
Local: Estádio Ibaraki Kashima, Kashima-JAP
Data/horário: 3 de agosto de 2021, às 5h (horário de Brasília)
Árbitro: Georgi Kabakov (Bulgária)
Assistente 1: Martin Margaritov (Bulgária)
Assistente 2: Diyan Valkov (Bulgária)
Quarto árbitro: Bamlak Tessema (Etiópia)
VAR: Marco Guida (Itália)
Cartões amarelos: Diego Carlos, Antony, Bruno Guimarães, Reinier, Douglas Luiz (Brasil), Montes, Lainez, Loroña, Martín, Romo (México)
BRASIL: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Matheus Henrique 9’/2T Prorrogação), Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier 27’/2T); Antony (Malcom – tervalo da prorrogação), Paulinho (Martinelli 20’/2T )e Richarlison. Técnico: André Jardine.
MÉXICO: Ochoa; Loroña, Montes, Vásquez e Ángulo (Mora 7’/1T Prorrogação); Romo, Esquivel (Carlos Rodríguez – intervalo) e Córdova (Angulo 33’/2T); Antuna (Lainez 16’/2T), Vega (Alvarado 46’2T) e Martín (Aguirre 7/’1T Prorrogação). Técnico: Jaime Lozano.
Fonte: Terra