Yolanda Díaz, vice-presidenta do governo da Espanha e Ministra do Trabalho e Economia Social, encontrou-se nesta sexta, 1 de abril de 2022, com dirigentes das centrais sindicais brasileiras na sede da Fundação Perseu Abramo.
Em visita ao Brasil, a vice-presidenta do governo da Espanha, Yolanda Díaz, discutiu com dirigentes das centrais sindicais brasileira a reforma trabalhista feita na Espanha. Mostrou como o governo coordenou um longo processo de diálogo social entre as duas Centrais Sindicais (CCOO e UGT) e a representação dos empresários. Abriu o debate afirmando a centralidade do sindicalismo no fortalecimento da democracia; o diálogo social como espaço de negociação e pactuação das mudanças normativas no mundo do trabalho; o desafio de gerar proteção trabalhista e previdenciária para os trabalhadores mediados por aplicativos e plataformas.
Estiveram presentes: Sergio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), David Zaia (UGT), Adilson Araújo (CTB), Oswaldo Augusto de Barros (NCST), Nilza Pereira (Intersindical Central), Emanuel Melato (Intersindical Instrumento de Luta).
O presidente da Força Sindical Miguel Torres saudou a visita e o apoio de Yolanda, a parabenizou por sua força política na revisão da reforma trabalhista na Espanha e defendeu um intercâmbio permanente de informações. “A revisão da reforma trabalhista na Espanha fortaleceu nossa luta aqui no Brasil pela revisão da “deforma” de 2017, que não gerou os milhões de empregos prometidos e só serviu para precarizar as relações de trabalho e tentar fragilizar o movimento sindical sério e atuante em defesa dos direitos da classe trabalhadora brasileira”.
Torres expôs ainda sobre as lutas de resistência, as ações sindicais unificadas, a Conclat 2022, Conferência da Classe Trabalhadora, de 7 de abril, cujo lema é Emprego, Direitos, Democracia e Vida, o combate à carestia e à fome e a pauta nacional da classe trabalhadora brasileira pelo desenvolvimento sustentável do País, com geração de emprego de qualidade para todos.
Carlos.ortiz
PARABÉNS COMPANHEIRO Miguel. TRABALHADOR UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO . SÓ À LUTA FAZ À LEI