A Nova Central Sindical de Trabalhadores Trabalho (NCST) participou nesta segunda-feira (02) de sessão especial do Senado Federal para debater questões interligadas pelo Dia do Trabalhador (1º de maio), dia da Abolição da Escravatura (13 de maio) e Dia do Trabalhador Rural (25 de maio).
A sessão foi comandada pelo senador Paulo Paim (PT), que se emocionou quando afirmou que as três datas se unem em “conexo triângulo de visões”. Para o parlamentar, a classe trabalhadora não tem motivos para festejar.
“Tivemos em recente passado, aqui no Brasil, uma reforma trabalhista. Muitas ilusões foram vendidas. (…) A atual crise atingiu por demais a classe trabalhadora: perda de renda, menos dinheiro no bolso, inflação, aumento do custo de vida, “uberização”, trabalho escravo, acidentes e doenças no trabalho”, disse Paim.
O primeiro vice-presidente NCST, Moacyr Roberto Tesch, que representou o presidente da NCST, professor Oswaldo Augusto de Barros, reforçou o fato que não há nada para comemorar. “A única coisa que podemos comemorar é a vida. O fato de estarmos vivos para continuar lutando. Nisso quero agradecer ao Paim, por ser nossa trincheira na defesa das reivindicações dos trabalhadores”, enfatizou Tesch.
Moacyr aproveitou para parabenizar todas as centrais sindicais pelo 1° de Maio Unificado. “Parabéns a todas pelo grande evento em São Paulo. Já passamos por muitas dificuldades, mas nada se assemelha ao atual momento. Precisamos continuar acreditando nas palavras de José Calixto Ramos, figura histórica da NCST e do sindicalismo nacional, que costumava afirmar que o Movimento Sindical é uma chama que nunca se apaga.”
Fonte: Agência Senado